El pensamiento económico del reformismo criollo. José Antonio Piqueras. Читать онлайн. Newlib. NEWLIB.NET

Автор: José Antonio Piqueras
Издательство: Bookwire
Серия:
Жанр произведения: Зарубежная деловая литература
Год издания: 0
isbn: 9789587463750
Скачать книгу
los medios para planificar su futuro, ya sea financiado por el oro de Brasil o por los recursos ahorrados por su política consciente de neutralidad europea.

      También podemos hablar de una nueva estrategia basada en el hecho de que a partir de los escritos de don Luís da Cunha, varios letrados portugueses se dan cuenta de la economía política como una herramienta para la percepción de la realidad económica y como un instrumento para la viabilidad de un proyecto de reformas. El imperio era pensado por algunos hombres no con la idea de conquista, expansión de la fe y otras características del ideal de expansión ultramarina de los siglos XV y XVI, sino desde una perspectiva utilitaria básicamente económica.

      Apostando por la centralidad económica de Brasil, con la riqueza de sus minas, la diversidad de su producción agrícola y sus infinitas posibilidades comerciales, don Luís imaginaba un futuro donde la monarquía no se viera amenazada por el miedo a una nueva Unión Ibérica, los intereses comerciales británicos no tendrían primacía sobre los vasallos portugueses y todo el imperio podría encajar con mayor éxito en el pacto de las Naciones.

      Referencias

      Armitage, D. (2009). The ideological origins of the British Empire. Cambridge, Massachussets, United States: Cambridge University Press.

      Bourdieu, P. (1989). O poder simbólic. Lisboa, Portugal-Rio de Janeiro, Brasil: Difel-Bertrand Brasil.

      Boxer, C. (2002). Conselheiros municipais e irmãos de caridade. En: O Império Marítimo português (1415-1825) (pp. 286-308). São Paulo, Brasil: Companhia das Letras.

      Boxer, C. (2010). The Dutch economic decline. En: C. Cipolla (ed.). The economic decline of empires (pp. 235-263). London, United Kingdom-New York, United States: Routledge.

      Cardoso, J. L. (2004). Natural law, natural history and the foundations of political economy. En J. Davis, A. Marciano, y J. Ruden. (Eds.). The Elgar Companion to Economics and Philosophy (pp. 3-23). Cheltenham-Northhampton, United Kingdom: Edward Elgar.

      Cardoso, J. L. (1997). Pompa e circunstância: a economia do luxo na Época Barroca. En: Pensar a economia em Portugal: digressões históricas (pp. 81-99). Lisboa, Portugal: Difel.

      Carnerio, A., Simões, A. y Diogo, M. P. (2000): Enlightenment science in Portugal: The estrangeirados and their communication networks, Social Studies of Science 30(4), 591-619.

      Cheney, P. (2010). Foreign trade and national models. En: Revolutionary commerce: globalization and the French Monarchy (pp. 21-51). Cambridge, Massachussets, United States-London, United Kingdom: Cambridge-Harvard University Press.

      Cluny, I. (1999). D. Luís da Cunha e a ideia de diplomacia em Portugal. Lisboa, Portugal: Livros Horizontes.

      Cortesão, J. (2006). Alexandre de Gusmão e o Tratado de Madrid.São Paulo, Brasil: IMESP.

      Costa, F. D. (2004). A Guerra da Restauração (1641-1668). Lisboa, Portugal: Livros Horizonte.

      Cunha, D. L. da (2001). Instruções políticas, Introdução, estudo e edição crítica por Abílio Diniz Siolva. Lisboa, Portugal: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses.

      Cunha, L. da (1976). Testamento Político de D. Luís da Cunha (1748). São Paulo, Brasil: Editora Alfa-Omega.

      Dantas, V. (2012). La privanza del conde de Castelo Melhor y la justificación del valimento en el Portugal restaurado (1662-1667). En Espacio, Tiempo y Forma, Série IV, História Moderna, Tomo 25, (pp. 171-186).

      Dumont, L. (2000). Os ‘dois tratados’ de Locke: o econômico emancipa-se do político. En: Homo aequalis. Gênese e plenitude da ideologia econômica (pp. 77-94), Bauru, Brasil: EDUSC.

      Elias, N. (2001). Estruturas de habitação como indicadores de estruturas sociais. En J. Zahar (Ed.), A Sociedade de Corte: Investigação sobre a sociologia da realeza e da aristocracia de corte (pp. 66-84). Rio de Janeiro, Brasil: Jorge Zahar Editor.

      Elliott, J. H. (1984). Richelieu and Olivares, Cambridge, Massachusetts, United States: Cambridge University Press.

      Elliott, J. H. (2008). El conde-duque de Olivares: el político en una época de decadencia. Barcelona, España: Crítica.

      Ferreira, B. F. L. (2009). Contra todos os inimigos. Luís António Verney: historiografia e método crítico (1736-1750) (Dissertação de mestrado em História Social). Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.

      Figueiredo, L. R. A. (2001). O Império em apuros. Notas para o estudo das alterações ultramarinas e das práticas políticas no Império Colonial Português, séculos xvii e xviii. En J. Ferreira Furtado (Org.), Diálogos Oceânicos: Minas Gerais e as novas abordagens para uma história do Império Ultramarino Português (pp. 197-254). Belo Horizonte, Brasil: Editora UFMG.

      Furtado, J. F. (2007). Dom Luís da Cunha e a centralidade das Minas auríferas brasileiras. Anais de História de Além-Mar 8, 69-87.

      Furtado, J. F. (2010). O oráculo que S. Majestade foi buscar: D. Luís da Cunha e a geopolítica do novo império luso-brasileiro. En: J. Fragoso y M. F. Gouvea (Orgs.), Na trama das redes: política e negócios no Império português, séculos XVI-XVIII (pp. 373-400). Rio de Janeiro, Brasil: Civilização Brasileira.

      Heckscher, E. F. (1983). La época mercantilista: historia de la organización y las ideas económicas desde el final de la Edad Media hasta la Sociedad Liberal. México D.F., México: Fondo de Cultura Económica, 1ª reimpresión.

      Hirschman, A. (2002). As paixões e os interesses: argumentos políticos a favor do capitalismo antes de seu triunfo. Rio de Janeiro, Brasil: Record.

      Hont, I. (2005a). The Rhapsody of Public Debt: David Hume and Voluntary State Bankruptcy. En Jealousy of Trade: international competition and the Nation-State in historical perspective (pp. 325-353). Cambridge, Massachusetts, United States-London, United Kingdom: The Belknap Press of Harvard University Press.

      Hont, I. (2005b). Jealousy of trade: international competition and the Nation-State in historical perspective. Cambridge, Massachusetts, United States-London, United Kingdom: The Belknap Press of Harvard University Press.

      Hont, I. e Ignatieff, M. (1983). Needs and justice in the Wealth of Nations: an introductory essay. EnI. Hont y M. Ignatieff (Eds.), Wealth & Virtue: the shaping of political economy in the Scottish Enlightenment (pp. 1-45). Cambridge, Massachusetts/New York, United States: Cambridge University Press.

      Loureiro, M. (2014). ‘A pedra fundamental deste edifício’: o governo por conselhos na monarquia portuguesa do pós-Restauração, Revista 7 Mares (5), 44-57.

      Luttwak, E. N. (1976). The Grand Strategy of the Roman Empire. From the First Century A. D. to the Third. Baltimore, United States-London, England: The Johns Hopkins University Press.

      Luttwak, E. N. (2009). The Grand Strategy of the Byzantine Empire. Cambridge, Massachusetts, United States: The Belknap Press of Harvard University Press.

      Macedo, D. R. (1974). Sobre a Introdução das Artes (1675). En A. Sérgio (Ed.), Antologia dos economistas portugueses (século XVII) (pp. 203-204). Lisboa, Portugal: Livraria Sá da Costa Editora.

      Magnusson, L. (1994). Mercantilism: the shaping of an economic language. London, United Kingdom-New York, United States: Routledge.

      Mello, E. C. (2002). Antevisões Imperiais (2). En: Um imenso Portugal: história e historiografia. São Paulo, Brasil: Editora 34.

      Miranda, T. dos R. (1990/1991). Estrangeirados: A questão do isolacionismo português nos séculos XVII e XVIII, Revista de História 123 (124), 35-70.

      Monteiro, N. G. (2001a). Identificação da política setecentista. Notas sobre Portugal no início do período joanino, Análise Social, 35(157), 961-987.

      Monteiro, N. G. (2001b). Trajetórias sociais e governo das conquistas: notas preliminares sobre os vice-reis e governadores-gerais do Brasil e da Índia