Editado por Harlequin Ibérica.
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© 2002 Emma Darcy
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Casamento de compromisso, n.º 696 - setembro 2020
Título original: The Honeymoon Contract
Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd.
Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.
Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.
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I.S.B.N.: 978-84-1348-574-4
Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.
Sumário
Capítulo 1
Matt King tinha passado um dia maravilhoso, a navegar nas águas límpidas do rio Trully com os seus amigos. Era bom ser solteiro e descomprometido, livre para se aproveitar de diversões e jogos à hora que quisesse. Aos trinta anos, Matt calculou que ainda tinha mais alguns anos, antes que o casamento se tornasse um item sério na sua agenda, e não estava disposto a ser vítima de nenhum plano da sua avó para o levar ao altar.
A actividade do dia fora uma desculpa perfeita para não aparecer no almoço de domingo que ela organizara, com a proposta de apresentar a sua mais recente protegida à família. Matt sabia que estava apenas a prorrogar o inevitável. Mais cedo ou mais tarde, teria de conhecer aquela tal Nicole Redman.
Seria difícil evitá-la por seis meses inteiros, uma vez que fora contratada para escrever a história da família e ficaria hospedada no Castelo King enquanto durasse o projecto. Entretanto, ele estava determinado a não cair na armadilha da sua avó.
O telefone tocou quando Matt estava prestes a acomodar-se para ver um pouco de televisão antes de ir para a cama. Sentindo-se em paz consigo mesmo e satisfeito pela pequena fuga do dia, sorriu quando ouviu a voz da avó do outro lado da linha.
– Ah! Estás a salvo em casa, Matteo – disse ela, mostrando a sua desaprovação sobre desportos perigosos que punham a vida em risco sem uma boa razão.
– Sim, avó. Tive cuidado para não partir nenhum osso – brincou.
– Mais por sorte do que por cuidado – resmungou ela antes de ir directamente ao assunto da chamada. – Vais estar no escritório da tua empresa de autocarros de turismo amanhã cedo?
Tem alguma coisa planeada, pensou Matt. A avó conhecia muito bem a rotina do seu trabalho. Metade da semana, ele supervisionava as plantações de frutas exóticas, mas as segundas e as sextas-feiras eram gastas com a companhia de transportes que, tinha orgulho de dizer, era fruto apenas do seu trabalho.
– Sim – replicou ele, esperando pela verdadeira intenção da pergunta da avó.
– Óptimo! Enviarei Nicole. Quero que lhe dês uma autorização para que possa viajar em qualquer um dos seus autocarros de turismo sem pagar o bilhete.
– Ela não tem carro? – perguntou Matt secamente, sabendo que estava prestes a ser apanhado na armadilha, mesmo que protestasse.
– Sim. Mas os autocarros de turismo dar-lhe-ão uma visão mais ampla da área que terá de pesquisar, e os seus motoristas podem dar-lhe resumos de histórias enquanto dirigem.
– São mais coscuvilhices do que factos, avó. O objectivo é entreter, não fornecer informações.
– Isso acrescenta um certo sabor, que é especial no extremo norte de Queensland, Matteo. Uma vez que Nicole não está familiarizada com o Porto Douglas e os seus arredores, não vejo isso como um desperdício de tempo.
– Que pena não teres contratado alguém local, assim não terias de começar do zero – advertiu ele.
– Nicole Redman tinha as qualificações que eu queria para este projecto.
– Nada supera o conhecimento local – argumentou, suspeitando que as qualificações tinham muito pouco a ver com escrever uma história de família.
Ele estava bem atento aos «joguinhos» de encontros arranjados pela sua avó. Os seus dois irmãos mais velhos não tinham