Chegaram na pousada e Daniel estacionou do lado de fora da antiga garagem. Quando entraram, Emily sentiu uma estranha pontada de nostalgia. Quase não passavam tempo na casa de Daniel, mas ainda era um lugar especial para ela, um lugar repleto de lembranças queridas. O lugar já parecia mais desabitado, transformado pelos eventos recentes. Daniel havia levado muitas de suas coisas para o Tennessee quando foi para lá no verão e ainda não tinha retirado tudo das caixas ou das malas, então, já havia prateleiras vazias e caixas empilhadas no canto.
Eles começaram a trabalhar imediatamente, encaixotando os livros e discos de Daniel, dobrando suas roupas e arrumando-as nas malas. A cozinha levou mais tempo para limpar, porque Daniel gostava muito de seus experimentos culinários e parecia ter uma frigideira ou panela específica para cada caso. Mas, em geral, esvaziar a antiga garagem levou muito pouco tempo. Daniel havia passado tantos anos vivendo num lugar tão pequeno, que Emily se perguntou como ele se ajustaria na extensa, infinita mansão. Sem mencionar que havia vivido sozinho por muito tempo e agora teria que morar não apenas com sua namorada e filha, mas também com vários hóspedes aleatórios, assim como com a equipe da pousada! Emily lembrou a si mesma que, sem dúvida, haveria problemas de adaptação.
Em sua última viagem até a antiga garagem para pegar as últimas caixas, Daniel e Emily pararam no pequeno terraço, olhando para dentro, para o espaço agora vazio.
“Parece tão estranho”, Daniel disse, com uma leve melancolia em sua voz.
Emily esperava que ele não estivesse arrependido.
De volta à casa principal, Daniel começou a trabalhar, desempacotando seus itens e encontrando espaço para suas coisas na suíte principal. Emily ficou mais preocupada com o quarto de Chantelle. Não era muito adequado para uma criança. O lugar havia sido decorado para hóspedes, e toda a mobília era adulta demais. Chantelle precisava de uma cama infantil ao invés daquela cama antiga king-size, imensa. Seu ursinho de pelúcia acomodado nos lençóis brancos parecia solitário e perdido. Ela precisava de brinquedos, de um baú para guardá-los e de uma prateleira para exibir alguns. E seria bom ter uma mesinha sob a janela com vista para o quintal, ao invés do atual sofá, feito de madeira de carvalho e estofado com cetim vermelho. E também havia o guarda-roupa tomando toda a parede. Era grande demais, até com todas as roupas que Emily havia comprado.
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