- Sim, e logo. O’Malley vai querer conversar com ela depois e eu quero que ela saiba de tudo quando ele chegar aqui. Leve ela lá e conte tudo o que nós sabemos. Tente sair em menos de dez minutos, se você puder.
Finley assentiu, visivelmente feliz com a tarefa que lhe foi dada. Enquanto ele voltava para seu computador, Connelly voltou a falar com Avery.
- Venha comigo – ele disse.
Avery o seguiu pelo corredor, até a grande sala nos fundos. A sala de Connelly não havia mudado muito desde que Avery saíra. Ainda era desarrumada, mas de um jeito bom. Ele abriu a primeira gaveta de sua mesa e pegou duas coisas das quais Avery sentia mais falta do que provavelmente todas as pessoas naquele prédio.
Sua arma e seu distintivo. Ela sorriu ao pegá-los.
- Eu já preenchi os formulários para você – Connelly disse. – São seus. E sobre pagamentos e o tempo que você vai trabalhar, já estou lidando com a papelada também.
Avery realmente não se importava com o pagamento ou com o período que ela deveria ficar no caso. Quando seus dedos tocaram o distintivo e a Glock, ela sentiu algo voltando para o lugar certo em seu coração.
Por mais triste que fosse, o distintivo e a arma eram algo familiar.
Ela se sentia em casa com eles.
***
O crime havia acontecido seis dias antes e, portanto, a cena já estava vazia quando Avery e Finley chegaram ao local. Eles passaram por baixo da fita amarela e Avery viu Finley destrancar a porta do apartamento de Alfred Lawnbrook com uma chave que estava no envelope no bolso de sua camisa.
- Você tem medo de aranhas? – Finley perguntou quando eles entraram.
- Um pouco – Avery respondeu. – Mas essa informação não sai daqui, pode ser?
Finley assentiu, com um leve sorriso.
- Só pergunto porque mesmo que os aracnólogos tenham vindo e tirado elas daqui, pode ser que tenham sobrado algumas. As mais comuns, nada perigoso.
Finley levou Avery pelo apartamento. Era bem simples, e o design fez Avery pensar que Lawnbrook era ou divorciado, ou solteiro.
- Mas havia algumas que não eram espécies comuns aqui, certo?
- Com certeza – Finley disse. – Pelo menos três espécies. Uma era originária da Índia, eu acho. Eu tenho as anotações detalhadas no meu telefone se você quiser. O especialista em aranhas que analisou o local disse que havia pelo menos duas espécies na cena do crime quando o corpo foi encontrado que devem ter sido encomendadas de um traficante. E que elas devem ter sido difíceis de conseguir.
- Alguma era muito grande? – Avery perguntou.
- Acho que eles falaram que a maior tinha o tamanho de uma bola de golfe. E, para mim, isso já é grande demais.
Eles entraram no quarto e Avery fez o possível para não começar a procurar aranhas nas paredes e no chão. Ela escaneou o local rapidamente e o encontrou muito limpo. A porta do closet estava aberta, o que permitiu que Finley entrasse e acendesse a luz. Ele o fez rapidamente e saiu com a mesma velocidade.
- Lawnbrook estava caído aqui, no canto esquerdo – Finley disse. – Temos as fotos no A1 e tenho certeza que O’Malley vai querer analisá-las com você. Esse cara está fascinado com esse caso.
Avery parou na porta do closet. Além de algumas teias de aranha perdidas, não havia nada para ser visto.
Depois, ela saiu do quarto e começou a caminhar pela apartamento procurando sinais de entrada forçada. Finley a seguiu, mantendo distância e deixando-a trabalhar. Avery procurou por qualquer sinal de algo fora do lugar, mesmo alguma foto na sala, mas não encontrou nada. Ela analisou os livros na pequena prateleira ao lado da TV e não encontrou nada que conectasse Lawnbrook a aranhas.
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