Incapaz de olhar para ele nos olhos ou de sufocar a sensação de desconforto que a invadia, Suki apanhou as cuecas rasgadas e o sutiã do chão do carro e pô-los na mala.
Ramón, que já acabara de se vestir, sentou-se novamente ao seu lado.
– Eu… Obrigada por me trazeres – murmurou ela, quando, ao fim de um instante, ele continuava sem dizer nada.
Ramón, em vez de responder, ficou a olhar para ela com os olhos semicerrados, portanto, apertou a mala na mão e mexeu-se no banco para a porta.
– Boas-noites, Ramón – despediu-se. – Que chegues bem a… Bom, onde quer que seja.
Esticou o braço para abrir a porta, mas ele deteve-a, agarrando-a pelo pulso, e fê-la virar-se para ele.
– Não acabámos, nem de longe – disse.
Saiu do carro com a graça de um felino e estendeu-lhe a mão. Suki hesitou. De repente, o que a esperava lá fora intimidava-a mais do que a sessão incrível de sexo que tinham acabado de partilhar no carro.
– Sai, Suki! – ordenou Ramón.
Ela saiu, dizendo-se que não estava a fazê-lo porque lho ordenara, mas porque não podia ficar para sempre na limusina.
Assim que saiu, Ramón fechou a porta e bateu com os dedos no capô do veículo. Enquanto o carro se afastava, Ramón puxou-a e deu-lhe um beijo longo e ardente que bastou para reavivar a chama do desejo.
Ramón levantou o olhar para a casa dela e disse:
– Convida-me a entrar.
E Suki fê-lo, mas, mesmo antes de atravessar a soleira do seu lar, soube que aquela não seria a experiência inesquecível que pensara que seria.
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