CAPÍTULO 03: O MODELO DO BIG BANG
As observações de Hubble estabeleceram que houve um tempo em que o Universo era infinitesimalmente pequeno e compacto. Era um ponto denso e quente, onde a vida não era possível. A partir dessa teoria, surgiu a possibilidade de o Universo em desenvolvimento ter sido criado a partir de uma grande explosão: o Big Bang. Este foi o começo da expansão. O ponto denso dilatou e aumentou. A teoria considera que esta expansão continua a crescer hoje.
A grande explosão causou o crescimento do Universo, que antes era extremamente quente. Como consequência dessa expansão, o resfriamento começou e a vida foi possível.
Foram buscadas explicações para o processo do Big Bang e seu impacto no universo. Aqui estão alguns deles.
Nelas, reconheceu-se que a primeira etapa da explosão foi tão poderosa e rápida que excedeu a velocidade da luz. Isso é apoiado pela Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço.
Os elementos mais leves foram formados nos três primeiros minutos da explosão. A massa densa e quente de nêutrons, quando decomposta, gerou prótons e elétrons. Mais tarde, estes deram origem ao hélio, hidrogênio e lítio.
A luz não brilhava, no entanto, pois a temperatura era extremamente alta e impedia qualquer luz. Foram necessários mais de trezentos e oitenta mil anos para que a luz se tornasse visível.
O resfriamento e a gravidade, provocaram que pedaços de material perdessem a velocidade e começassem a convergir. Eles se agruparam e deram origem à formação de galáxias, nebulosas, estrelas e planetas.
Algumas dessas estrelas morreram. Ao fazê-lo, causaram novas explosões, das quais surgiu matéria para o nascimento de novas estrelas e planetas.
No primeiro não havia atmosfera. Quando o hidrogênio emergiu, uma atmosfera de sulfeto de hidrogênio foi gerada. Essa atmosfera e o resfriamento gradual permitiram emergir formas de vida primitivas que respiravam a atmosfera e liberavam oxigênio. Esta é a explicação da nossa atmosfera atual.
CAPÍTULO 04: O MODELO DA TEORIA DA INFLAÇÃO
Essa teoria surgiu no início dos anos 80. Foi feito usando os estudos anteriores de Stephen Hawking sobre buracos negros e a gravidade que os cerca. Segundo essa teoria, o Universo foi gerado a partir de uma única partícula muito densa, que acumulou todas as forças que operam no Universo. Através de um processo de inflação, essa partícula iniciou um processo de expansão que ainda continua.
Essa partícula poderosa foi dividida para dar origem a outras forças que compõem o Universo e que o governam como o conhecemos. No começo, uma névoa espessa se formou, uma massa de plasma líquido que impedia a passagem da luz. Levou milhares de anos para que esse plasma esfriasse e depois entrou em um estado gasoso. Um gás transparente substituiu a névoa de plasma. Embora a expansão dessa partícula mãe tenha durado alguns décimos de segundo, seu poder é tal que é atualmente mantido e não pode ser neutralizado por nenhuma outra força conhecida.
A teoria inflacionária sustenta que, após a primeira grande explosão que causou a expansão inicial, essa expansão diminuiu. Os pesquisadores atribuem esse fenômeno à ação da força da gravidade, que faz com que os fragmentos da matéria se atraiam. Ao não se afastar, a expansão diminui.
Porém, após o impulso inflacionário inicial, houve outro aumento na expansão causada pela liberação de energia. Essa energia, que impulsiona ainda hoje a crescente aceleração da expansão do Universo, é um dos mistérios que a ciência não conseguiu esclarecer. Os cientistas não chegaram a uma explicação de qual é a energia ou de quais efeitos ela produz para acelerar a expansão. Tudo parece indicar que essa energia misteriosa constitui mais de sessenta por cento da energia total do Universo.
A velocidade na expansão do Universo é o que lhe permite permanecer integrado. Essa velocidade mantém o crescimento, pois é rápido o suficiente para neutralizar a força da gravidade e evitar um novo colapso. É essa força que regula a expansão que mantém equilibradas as forças que sustentam o Universo integrado.
CAPÍTULO 05: DUAS TEORIAS PARCIAIS FUNDAMENTAIS
É muito difícil construir uma única teoria capaz de descrever todo o universo. Em vez disso, emergem teorias parciais que descrevem apenas algumas observações. É claramente admitido que o Universo não é arbitrário, mas é governado por leis definidas. Na busca de explicações satisfatórias, os cientistas atuais descrevem o Universo através de duas teorias parciais fundamentais: a teoria da relatividade e a mecânica quântica. Essas teorias são importantes avanços científicos.
⮚ A teoria de relatividade geral baseia-se na força da gravidade e grande - escala estrutura do universo. Foi proposta por Albert Einstein em 1915. O cientista propôs que a gravidade não é uma força como as outras. Ele fez algumas previsões sobre o caminho da luz e a duração do tempo. Espaço e tempo são entidades dinâmicas nessa teoria. Quando um corpo se move ou uma força age, a curvatura do espaço e do tempo muda. E essa influência é recíproca. O espaço e o tempo também afetam tudo o que acontece no universo.
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