Antes Que Ele Peque . Блейк Пирс. Читать онлайн. Newlib. NEWLIB.NET

Автор: Блейк Пирс
Издательство: Lukeman Literary Management Ltd
Серия: Um Enigma Mackenzie White
Жанр произведения: Современные детективы
Год издания: 0
isbn: 9781094303383
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ouvir o som musical do seu porta malas enquanto vários dos seus pregos industriais tilintavam na caixa deles.

      CAPÍTULO SEIS

      Ele caminhou em direção da igreja, a lua de sangue lançando uma sombra do seu corpo na calçada que parecia como um inseto esticado─um louva-deus ou uma centopeia talvez. Havia um sino tocando, um grande sino sobre a catedral, convocando todos para vir adorar e cantar e louvar.

      Mas Mackenzie não conseguiu entrar na igreja. Há uma multidão de pessoas no alpendre frontal, congregando ao redor da porta da frente. Ela vê Ellington ali, assim como McGrath, Harrison, suas distantes mãe e irmã, até mesmo seu velho parceiro, Bryers e alguns dos homens com os quais ela trabalhou enquanto ainda era uma detetive no Nebraska.

      "O que todos estão fazendo?" ela pergunta.

      Ellington se vira para ela. Seus olhos fechados. Vestido em um bom terno, marcado por uma gravata vermelho sangue. Ele sorri para ela, seus olhos ainda fechados, e levanta uma mão aos lábios. Ao lado dele, a mãe dela aponta para as portas da frente da igreja.

      Seu pai está ali, Pendurado, crucificado. Ele usa uma coroa de espinho e uma ferida em sua lateral extravasa alguma coisa parecida com óleo de motor. Ele está olhando diretamente para ela, seus olhos arregalados e maníacos. Ele está louco. Ela pode ver nos olhos dele e no esboço de um sorriso malicioso.

      "Vem salvar-te?" ele a pergunta.

      "Não," ele diz.

      "Bem, certamente você não veio me salvar. Tarde demais para isso. Agora se curve. Adore. Encontre tua paz em mim."

      E como se alguém a quebrasse pelo meio por dentro, Mackenzie se ajoelha. Ajoelha-se com força, ralando seus joelhos no concreto. Todos ao seu redor, a congregação começa a cantar em línguas. Ela abre a boca e palavras amorfas saem, juntando-se à música. Olha de volta para seu pai e há um halo de fogo circulando sua cabeça. Agora ele está morto, seus olhos brancos e sem expressão, sua boca escoando uma poça de sangue.

      Há a harmonia do sino, repetindo-se de novo e de novo.

      Tocando…

      Tocando. Alguma coisa tocando.

      Seu telefone. Com um solavanco, Mackenzie despertou. Ela mal registrou o relógio em seu criado mudo, que marcava 2:10 da manhã. Ela atendeu o telefone, tentando sacodir os vestígios do pesadelo de sua cabeça.

      "White falando," ela disse.

      "Bom dia," veio a voz de Harrison. Ela estava secretamente bem desapontada. Estava esperando ouvir notícias de Ellington. Ele fora enviado por McGrath em alguma tarefa, os detalhes da qual eram no máximo um esboço. Ele prometera ligar em algum momento, mas até agora ela não ouviu qualquer coisa dele.

      Harrison, ela pensou grogue. Que diabos ele quer?

      "É muito cedo para isso, Harrison," ela disse.

      "Eu sei," disse Harrison. "Desculpe-me, mas estou ligando pelo McGrath. Houve outro assassinato."

***

      Através de uma série de mensagens, Mackenzie reuniu tudo o que ela precisava saber. Um casal rebelde havia encostado nas sombras do estacionamento de uma igreja bem conhecida para fazer sexo. Logo quando as coisas haviam começado a esquentar, a garota viu alguma coisa estranha na porta. Assustou-a o suficiente para colocar um fim nas atividades noturnas planejadas. Claramente irritado, o homem que tivera seu exibicionismo furtado seguiu até a porta da frente e encontrou um corpo nu pregado nas portas.

      A igreja em questão era um relativamente popular: Igreja Comunitária Palavra Viva, uma das maiores na cidade. Muitas vezes saia nas notícias, já que os presidentes frequentemente participavam dos cultos de lá. Mackenzie nunca estivera (ela não havia colocado o pé na igreja desde um fim de semana cheio de culpa na faculdade), mas o tamanho e escopo do lugar afundaram-se por completo enquanto ela virava o carro no estacionamento.

      Ela era uma das primeiras na cena. A equipe do CSI estava ali, se aproximando da entrada principal da igreja. Um único agente estava saindo de um carro, aparentemente esteve esperando por ela. Ela não ficou nem um pouco surpresa em ver que era Yardley, a agente que havia entregado o primeiro caso com o Padre Costas.

      Yardley encontrou com ela na calçada que levava até a entrada principal. Ela parecia cansada, mas animada de uma maneira que provavelmente apenas outros agentes poderiam ser capazes de identificar ou de se identificar.

      “Agente White,” disse Yardley. "Obrigada por vir tão rápido."

      "Claro. Foi você o primeiro na cena?"

      "Fui. Eu fui enviada a cerca de quinze minutos. Harrison ligou e me enviou."

      Mackenzie quase comentou sobre isso, mas fechou a boca. Estranho que eu não tenha sido chamada primeiro, ela pensou. Talvez McGrath esteja deixando-a cobrir onde Ellington estaria ajudando. Faz sentido, já que ela foi a primeira a lidar com a cena do Costas.

      "Já viu o corpo?" perguntou Mackenzie enquanto elas se dirigiam para a porta da frente logo atrás da equipe do CSI.

      "Sim. De poucos metros de distância. É idêntica às outras."

      Em poucos passos, Mackenzie foi capaz de vez por si própria. Ela ficou um pouco para trás, deixando os caras da CSI e a perícia fazerem o trabalho deles. Sentindo que tinham dois agentes atrás deles esperando, as equipes trabalharam rapidamente, mas de forma eficiente, se certificando de deixar um espaço para os agentes tomarem as próprias observações.

      Yardley estava certa. A cena era a mesma, até a marca alongada cruzando a fronte. A única diferença era que as roupas íntimas desse homem havia aparentemente escorregado─ou foram arrancadas pelos tornozelos de propósito.

      Um dos cara da equipe do CSI olhou para elas. Ele parecia um pouco fora de si, talvez até um pouco triste.

      "O falecido é Robert Woodall. Ele era o pastor líder aqui."

      "Você tem certeza?" perguntou Mackenzie.

      “Positivo. Minha família frequenta essa igreja. Eu ouvi esse homem pregar pelo menos cinquenta vezes."

      Mackenzie se aproximou do corpo. As portas para a Palavra Viva não eram ornadas e decoradas como aquelas da Pedra Angular Presbiteriana e do Sagrado Coração. Estas eram mais modernas, feitas de madeira pesada que fora desenhada e tratada para se assemelhar a uma porta de celeiro.

      Como os outros, o Pastor Woodall fora pregado pelas mãos e seus tornozelos foram amarrados com arame. Ela estudou sua genitália exposta, imaginando se sua nudez escancarada fora uma decisão feita pelo assassino que preparou o corpo. Ela podia ver nada fora do ordinário e decidiu que as roupas de baixo deviam ter escorregado por conta própria, talvez devido ao peso do sangue que absorveram. As feridas que jorravam sangue eram numerosas. Havia alguns arranhões no peito. E mesmo que suas costas não pudessem ser vistas, a trilha de sangue que escorria ao longo da sua cintura e seguia por suas pernas indicava que havia algumas lá trás.

      Mackenzie então viu outra ferida─uma estreita que trouxe de volta a imagem infernal do seu pesadelo.

      Havia um corte no lado direito de Woodall. Era leve, mas claramente visível. Havia algo preciso acerca disso, quase prístino. Ela se inclinou para mais perto e apontou. "O que isso parece para vocês?" ela perguntou à equipe do CSI.

      "Também reparei nisso," disse o homem que reconhecera o Pastor Woodall. "Parece algum tipo de incisão. Talvez feita por algum tipo de lâmina de entalhar─uma faca X-Acto ou algo assim."

      "Mas esses outros cortes e feridas de facada," disse Mackenzie. "Eles foram feitos com uma lâmina comum, certo? Os ângulos e bordas…"

      "Sim. Você é uma mulher religiosa?" o homem perguntou.

      "Essa parece ser uma questão recorrente nos últimos dias," ela disse. "Apesar da resposta, contudo, eu entendo a relevância de um corte na lateral. Foi onde Cristo teve uma lança enfiada enquanto estava pendurado na cruz."

      "Sim," disse Yardley de trás dela. "Mas não há sangue, certo?"

      "Certo,"