A porta da casa abriu-se e a cabeça de Polly espreitou pela abertura. "Entras para almoçar?", perguntou ela.
Herodotus olhou para ela, surpreendido. "Pensei que estavas furiosa comigo."
"E estava. Mas já não estou. Eu sou assim. Mutável. Mercurial. Imprevisível. Para além disso, o McCool gosta de ti. A maior parte das pessoas ignora-o."
"Estavas a espiar-me?"
"Tenho tudo cheio de microfones, é verdade. Como toda a gente. Uma rapariga tem de ter cuidado nestes tempos em que vivemos. Mas parece-me que quem fala com bonecos de neve não pode ter mau fundo."
"Não achas que sou maluco?"
"Bom, achava, se estivesses à espera que ele te respondesse. Para mais, não consigo ficar zangada com um homem que baixa o tampo da sanita quando acaba de a usar."
"Estavas a espiar-me aí também?"
Polly hesitou. "Não necessariamente."
"Então como sabes..."
"Se calhar programei a sala de maneira a soar um alarme se a porta se abrisse com o tampo da sanita levantado. Ou se calhar precisei de lá ir depois de ti. Não penses sempre que as coisas são mais misteriosas do que aquilo que têm que ser. Queres entrar ou não?"
"Sim. Obrigado." Subiu lentamente os degraus de acesso, com receio de que o humor dela mudasse de novo subitamente, mas ela sorriu encorajadoramente; e ele entrou na mansão e sentiu de novo aquela frescura do ar condicionado.
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