Parábolas Do Reino E De Sabedoria. Aldivan Teixeira Torres. Читать онлайн. Newlib. NEWLIB.NET

Автор: Aldivan Teixeira Torres
Издательство: Tektime S.r.l.s.
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Жанр произведения: Современная зарубежная литература
Год издания: 0
isbn: 9788873047964
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muito atarefado com as que tenho e por isso vou repassá-las para os meus dois filhos. Cada um de vocês ficará com uma loja. Não estou discriminando ninguém pois as duas tem a mesma capacidade de vendas. O que me dizem? Aceitam?

      O primogênito levantou-se furioso e protestou:

      —Não é justo. Eu tenho o direito de ficar com as duas lojas pois eu sou o teu filho verdadeiro, o fruto do verdadeiro amor. Enquanto este aí, não passa dum erro.

      O pai, revoltado, partiu para cima dele e o esbofeteou.

      —Você é quem não tem o direito de humilhá-lo. Ele é o meu filho tanto quanto você é. O que é meu eu faço o que quiser. Por esta atitude, eu vou tirar-lhe a administração da loja e entregar a este meu outro filho porque ele nem sequer abriu a boca para reclamar da minha decisão. A quem merece, será dado ainda mais.

      Havia, em um reino distante, um rei extremamente bom e poderoso. Ele era servido por inúmeros servos fiéis que o amavam. A cada dia, ele escolhia mais alguns para cultivar o seu trigal pois ele era imenso. Dentre os trabalhadores, havia um chamado Angel que era um dos mais importantes servos. Ele possuía seis talentos de relevante importância. Porém, não sabia como manejar essas ferramentas e acabava sem querer machucando os outros. O rei, todo poderoso, tomou conhecimento de seus atos por conta do prejuízo que ele estava lhe causando. A cada deslize seu, o rei pagava uma enorme quantia em indenização aos seus credores. O tempo foi passando e Angel sem perceber continuava semeando joio em vez de trigo. O rei o amava. Dentre os servos, não havia ninguém acima dele. Entretanto, o rei percebeu que se não tomasse uma atitude enérgica ele iria estragar a plantação e com isso seria sentenciado á prisão por mais que isso lhe doesse. Então o rei decidiu enviar o cavaleiro negro.

      O cavaleiro negro também chamado de peste devastadora era o Primeiro mal que se tinha conhecimento em seu trigal. Ele é o pai da mentira e da malícia. Ele se aproximou de Angel e começou a bradar:

      —O joio que sem querer você semeou eu o recolherei agora. Na volta, eu venho buscá-lo também.

      Nisto, um cavaleiro branco apareceu e complementou:

      —Isto é apenas um aviso. Se você continuar realizando seus crimes também será condenado como foi este joio. O rei enviou-me aqui para alertá-lo. Ele sabe que você semeou joio pensando que era trigo. Por isto ele o poupou desta peste. Agora, continue seu trabalho e cuidado para não semear mais joio.

      Neste momento, Angel teve a prova do verdadeiro amor que o senhor tinha por ele. A partir daquele dia, ele se emendaria e cultivaria a seara com uma maior presteza.

      O rei representa o criador. Os súditos representam suas criaturas. O trigal é o mundo. As ferramentas são os talentos que Deus nos dá quando nascemos. Angel é um espírito superior enviado por Deus para iluminar o mundo. Por conta do seu dom, algumas vezes prejudicou seus semelhantes. O rei o trata como filho e por isso perdoa seus deslizes. A atitude enérgica representa a força celeste que esclarece o verdadeiro caminho do bem. O cavaleiro negro são as forças do mal que tentam de todas as formas possíveis prejudicar os servos do altíssimo. O cavaleiro branco representa os guardiões celestiais que protegem os espíritos de luz. Moral da parábola: Deus sempre está disposto a dar uma segunda chance aqueles que reconhecem seus erros.

      Gilson, Humberto e Ronald eram amigos inseparáveis. Os três conheciam-se desde quando estudavam o ensino elementar. Passou-se a infância, veio á juventude e continuavam amigos. Casaram-se e apesar do tempo ficar mais curto continuaram a ver-se nos finais de semana. Às vezes, os três saíam sozinhos quando o programa que iriam curtir era apropriado só para homens: jogos, pesca, passeios de aventura. Certo final de semana, combinaram um passeio de lancha nas redondezas da bela Angra dos Reis. Eles prepararam tudo: Aprontaram um belo churrasco, levaram algumas caipirinhas e bastante soda. Além disso, traziam consigo um potente aparelho de som para encenar alguns clássicos do samba. A festa estava agitada e o porre também. Nesse vaivém, Gílson aproximou-se da extremidade da lancha sem perceber, pois, o tempo estava nublado e a neblina começou a ficar densa impossibilitando-lhe a visão clara de onde eles estavam. O ritmo da festa diminuiu e eles resolveram descansar um pouco. Plumb! O barulho de algo caindo dentro da água e o estridente grito de alguém chamou a atenção de todos. Era Gílson: Um escorregão o desequilibrou e seu corpo fora jogado sob as águas. Eu não sei nadar! Gritava.

      Humberto ponderou e declarou: —Eu também não sei nadar. Eu não vou arriscar-me por ele pois tenho filhos para criar.

      Ronald, sentiu-se estremecer por dentro e comoveu-se com a situação do colega. Resolveu: —Eu também não sei nadar. Porém, ele é meu amigo e não vou deixá-lo sozinho nesta situação difícil.

      Outro barulho: Plumb! Ronaldo lançou-se nas tempestuosas águas para ajudá-lo. Envolto por neblina, gritava o nome dele com o intuito de localizá-lo. Algo clareou o seu caminho e encontrou Gílson quase sem fôlego e sem forças para nadar. Ao vê-lo, Gílson exclamou:

      —Não devia ter vindo. Eu sei que você também não sabe nadar. Nós vamos sucumbir juntos!

      Ronald respondeu:

      —Eu não me importo. Lembra-se de como você me ajudou naquela crise financeira desesperadora? Eu e minha família somos gratos até hoje. Nós lhe devemos a vida. Por isto e pela pessoa que você é, não me importo de perdê-la se for necessário.

      Ronald abraça Gílson e transmitiu-lhe toda a força reserva que tinha. Isto o fez resistir por mais um tempo. Esgotados pelo cansaço, iam se afogando quando subitamente uma poderosa mão os sustentou. Estamos salvos! Gritaram os dois cheios de felicidade. Estavam em uma pequena embarcação guiada por um estranho homem que não tinha se apresentado. Os dois o interrogaram. De onde você surgiu? Quem é você? Como nos localizou? O estranho guia exclamou: -Tantas perguntas! O importante é que vocês estão bem. Bem, meu nome é Pedro e sou pescador. Estava pescando nessa região e encontrei vocês quase se afogando. Não deviam entrar no mar sem a habilidade do nado. E muito perigoso. Gílson e Ronald novamente se abraçam e agradecem aos céus por estarem vivos. Pedro comentou: A amizade de vocês foi o que os salvou. Eu não estou aqui porque quero e sim porque me enviaram. Eu apenas estou guiando o barco. Eu não os salvei. A mão que os puxou das águas foi a mesma que outrora também me puxou. Com ele, aprendi o verdadeiro significado do que é ser um verdadeiro amigo: Ele entregou sua própria vida para nos salvar. Ele revelou-me que faria tudo de novo caso fosse necessário. Ele é o caminho, a verdade e a vida. Continuem assim, amigos como são hoje. Que a intriga e a inveja nunca os dispersem. Lembrem-se: Quem procura resguardar sua vida a perderá. Mas quem a perde por amor a encontrará. Vocês receberam uma nova oportunidade: Voltem para casa e creiam em Jesus Cristo.

      Um torpor caiu sobre eles e ao acordarem estavam em terra firme. Levantaram-se sem entender muito bem porque estavam ali. Suas lembranças foram apagadas e a única coisa que sentiam era que a amizade dos dois era capaz de suportar a fúria tempestuosa das águas.

      A neblina é tudo aquilo que atrapalha um relacionamento. A queda na água são os tropeços que temos em nossas vidas. Ronald é o amigo fiel que é capaz de tudo para ajudar o outro. No final, a união dos dois supera as dificuldades.

      Jessé era um rico senhor de terras que em seus empreendimentos empregava bastantes servos.Dentre seus empreendimentos,os mais rentáveis eram as vinhas.Numa delas,cultivavam o mesmo espaço de terra dois empregados:Daniel e Lamuel.Daniel era um servo dedicado que cultivava o terreno de forma apropriada:Semeava,adubava e irrigava no período correto.Lamuel era desobediente e insensato pois só seguia suas próprias