A proclamação da vinda do Messias deveria ser agora, como quando fôra feita pelos anjos aos pastôres de Belém, boas-novas de grande alegria. Os que realmente amam ao Salvador saudarão com alegria o anúncio baseado na Palavra de Deus [YAHWEH], de que Aquêle em quem se centralizam as esperanças de vida eterna, vem outra vez, não para ser insultado, desprezado e rejeitado, como se deu no primeiro advento, mas com poder e glória, para remir Seu povo. Os que não amam o Salvador é que não desejam Sua vinda; e não poderá haver prova mais concludente de que as igrejas se afastaram de Deus do que a irritação e animosidade despertada por esta mensagem enviada pelo Céu.
Os que aceitaram a doutrina do advento aperceberam-se da necessidade de arrependimento e humilhação perante Deus. Muitos haviam por longo tempo vacilado entre o Messias e o mundo; agora compreendiam que era tempo de assumir atitude decisiva. "As coisas da eternidade assumiam para êles uma desusada realidade. O Céu se lhes aproximava, e sentiam-se culpados perante Deus." - Bliss. Os cristãos despertaram para nova vida espiritual. Compenetraram-se de que o tempo era breve, de que o que tinham a fazer pelos seus semelhantes deveria fazer-se rapidamente. A Terra retrocedia, a eternidade parecia abrir-se perante êles, e a alma, com tudo que diz respeito à sua felicidade ou miséria eterna, sentia eclipsar-se todo o objetivo mundano. O Espírito de Deus [YAHWEH] repousava sôbre êles conferindo poder aos fervorosos apelos que faziam a seus irmãos e aos pecadores, a fim de se prepararem para o dia de Deus [YAHWEH]. O testemunho silencioso de sua vida diária era constante reprovação aos membros das igrejas, seguidores de formalidades e destituídos de consagração. Êstes não desejavam ser perturbados em sua procura de prazeres, seu desejo de ganho e ambição de honras mundanas. Daí a inimizade e a oposição suscitadas contra a fé no advento e contra os que, a proclamavam.
Como se verificassem irrefutáveis os argumentos baseados nos períodos proféticos, os oponentes se esforçaram por desacoroçoar a investigação dêste assunto, ensinando que as profecias estavam fechadas. Assim seguiram os protestantes nas pegadas dos romanistas. Enquanto a igreja papal privava da Bíblia o povo, (...) as igrejas protestantes alegavam que uma parte importante da Palavra Sagrada - parte que apresentava verdades especialmente aplicáveis ao nosso tempo - não podia ser compreendida.
Ministros e povo declaravam que as profecias de Daniel e do Apocalipse eram mistérios incompreensíveis. O Messias, porém, chamou a atenção de Seus discípulos para as palavras do profeta Daniel, relativas aos acontecimentos a ocorrerem na época dêles, e disse: "Quem lê, entenda." S. Mateus 24:15 (Trad. Bras.). E a asserção de que o Apocalipse é um mistério, que não pode ser compreendido, é contradita pelo próprio título do livro: "Revelação de Yahshua o Messias, a qual YAHWEH Lhe deu, para mostrar a Seus servos as coisas que brevemente devem acontecer. ... Bem-aventurado aquêle que lê, a os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo." [Apocalipse 1:1-3]
Diz o profeta: "Bem-aventurado aquêle que lê" - há os que não querem ler; a bênção não é para êstes. "E os que ouvem" - há alguns, também, que se recusam a ouvir qualquer coisa relativa às profecias; a bênção não é para esta classe. "E guardam as coisas que nela estão escritas" - muitos se recusam a atender às advertências e instruções contidas no Apocalipse; nenhum dêsses pode pretender a bênção prometida. Todos os que ridicularizam os assuntos da profecia, zombando dos símbolos ali solenemente dados, todos os que se recusam a reformar a vida e preparar-se para a vinda do Filho do homem, não serão abençoados.
Em vista do testemunho da Inspiração, como ousam os homens ensinar que o Apocalipse é um mistêrio, fora do alcance da inteligência humana? É um mistério revelado, um livro aberto. O estudo do Apocalipse encaminha o espírito às profecias de Daniel, e ambos apresentam importantíssimas instruções, dadas por Deus [YAHWEH] ao homem, relativas a fatos a acontecerem no final da história dêste mundo.
Foram reveladas a S. João cenas de profundo e palpitante interêsse na experiência da assembleia (igreja). Viu êle a posição, os perigos, os conflitos e o livramento final do povo de Deus. Êle registra as mensagens finais que devem amadurecer a seara da Terra, sejam os molhos para o celeiro celeste, ou os feixes para os fogos da destruição. Assuntos de vasta importância lhe foram desvendados, especialmente para a última assembleia (igreja), a fim de que os que volvessem do êrro para a verdade pudessem ser instruídos em relação aos perigos e conflitos que diante dêles estariam. Ninguém necessita estar em trevas no que respeita àquilo que está para vir sôbre a Terra.
Por que, pois, esta dilatada ignorância com respeito a uma pane importante das Sagradas Escrituras? Por que esta relutância geral em investigar-lhes os ensinos? É o resultado de um esfôrço estudado do príncipe das trevas para esconder dos homens o que revela os seus enganos. Por esta razão, o Messias, o Revelador, prevendo a luta que seria ferida contra o estudo do Apocalipse, pronunciou uma bênção sôbre os que lessem, ouvissem e observassem as palavras da profecia.
de: "Uma Profecia Muito Significativa", Ellen G. White, em Pôrto Alegre, em 1935, São Paulo, Brasil, págs. 343-369
Editor: o nome sagredo de Deus YAHWEH, sua Filho nosso Senhor Yahshua o Messias é no texto, e o palavra: Elohim ("não correcto: Deus!")
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Um Poder Mundial Único
Citações:
Então o profeta viu outro poder que se levantava na Europa:
“Eu considerava os chifres, e eis que entre eles subiu outro chifre, pequeno…” (Dan. 7:8). Este poder possui as seguintes características de identificação:
SAÍU DENTRE OS 10 CHIFRES (Dan. 7:8)
O papado (508 D.C.) foi esse “chifre pequeno” que saiu dentro das 10 tribos germânicas.
TRÊS CHIFRES FORAM ARRANCADOS
Os Hérulos, os Vândalos e os Ostrogodos resistiram ao poder deste “chifre pequeno” e foram “arrancados”, ou seja, foram completamente destruídos.
ERA MUITO DIFERENTE DOS OUTROS CHIFRES (Dan. 7:24)
O papado era diferente. Consistia numa união entre a Igreja e o Estado, onde a Igreja constituía o poder dominante.
SERIA MAIS FORTE DO QUE OS OUTROS CHIFRES (Dan. 7:20)
De facto, num tempo muito curto, o papado cresceu até se tornar num poder mundial. Forçou frequentemente o povo a aceitar a fé Católica (Cruzadas). Ao longo dos séculos, até mesmo reis e imperadores da Europa foram forçados a aceitar sob humilhação as decisões do papado.
É ORGULHOSO E BLASFEMA CONTRA DEUS (Dan. 7:25)
“E se levantará contra o Príncipe dos príncipes” (Dan. 8:25). Ele é “o filho da perdição, aquele que se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objecto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Deus, apresentando-se como Deus.” (2 Tes. 2:3-4). Estas passagens descrevem o mesmo poder que pretende ser cristão, mas todavia possui uma mente anticristã. A seguinte citação mostra na verdade até que ponto o papado blasfema de Deus: “Sobre esta terra mantemos o lugar do Deus Todo Poderoso” (Enciclopédia, Papa Leão