JD ficava mais confortável em um ambiente íntimo e com muito menos pessoas. Ele odiava lidar com enxames de pessoas. Para piorar a situação, não conseguiu nem localizar Harrison. Ele reclamaria com o amigo quando o encontrasse. Ele bateu na bar mais uma vez e a barwoman virou-se para encará-lo. JD respirou fundo. Porra. Era a irmã mais nova de Scarlett, Faith. Ele iria matar Harrison. Seu amigo tinha que saber que Faith trabalhava neste bar em particular.
JD esperava evitar qualquer membro da família de Scarlett. Pelo menos até que tivesse a chance de realmente falar com ela. Um dia ela teria paciência para ouvi-lo, mas levaria muito mais tempo se sua família a advertisse.
Faith foi até ele e levantou uma sobrancelha.
– Corajoso, entrar no meu clube, JD. O que você está fazendo aqui?
O clube dela? Tipo, ela era dona do lugar? Porra.
– Não foi minha ideia – disse ele. – Harrison me arrastou para cá. Eu não tinha ideia de que você era a proprietária.
Ela encolheu os ombros. – O que eu posso conseguir para você?
– Sua melhor cerveja – disse ele. – Eu não ligo para que tipo.
Ela se afastou e se inclinou para abrir uma pequena geladeira. Faith pegou uma garrafa marrom escura e abriu a tampa, depois a levou até ele. – São dez dólares.
Ele assobiou. – Essa é uma garrafa cara de cerveja.
– É o custo JD adicional – ela respondeu suavemente. – Você quer se divertir no meu lugar, você tem que pagar pelo privilégio.
Ele riu levemente e puxou vinte da carteira. JD poderia lidar com o pagamento da quantia que ela queria, desde que abrisse o caminho para permanecer no clube. Harrison pode ter tido uma boa ideia. Se Faith possuía o bar, isso significava que havia uma boa chance de Scarlett aparecer. Ele suspeitava que era isso que mantinha o lugar estourando.
– Fique com o troco – disse ele, irritado. JD pegou sua garrafa e a saudou. – Obrigado.
Agora, vamos encontrar esse meu amigo e perguntar a ele por que ele queria estar no Meu Álibi. Não poderia ser para que JD pudesse ter a oportunidade de passar algum tempo de qualidade com Scarlett. Especialmente porque ele duvidava que houvesse muita qualidade aqui.
Ele foi em direção ao palco do outro lado do bar. Havia um cara no palco que cantava com uma voz rouca. Seu cabelo era escuro, provavelmente castanho, mas ele não podia diferenciar a partir do bar. O palco estava cercado por várias mulheres babando sobre o idiota. Ele era bom, mas, na sua opinião, tinha ouvido melhor.
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