Meu Irmão E Eu. Paulo Nunes. Читать онлайн. Newlib. NEWLIB.NET

Автор: Paulo Nunes
Издательство: Tektime S.r.l.s.
Серия:
Жанр произведения: Зарубежные любовные романы
Год издания: 0
isbn: 9788835426387
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Ainda estou com a cueca molhada. Quer ver? — perguntou, desabotoando e descendo o zíper da bermuda.

      Olhei para baixo e senti o cheiro de cueca suja em minhas narinas. Era cheiro de sexo. Inspirei e percebi minha ereção latejar. Oh, meu Deus! Que cheiro maravilhoso! Pensei.

      — Ainda está molhadinho. Passe a mão — mandou-me ele, roçando a barba em meu pescoço novamente.

      Pus minha mão dentro da cueca dele e o apertei. A cueca estava encharcada do orgasmo. Ele gemeu em meu ouvido.

      — Aperte com força.

      Obedeci-o. Enquanto o apertava, ele pôs a mão no bolso da bermuda e tirou um saquinho, que prendia um pó branco.

      — Tenho uma coisa aqui para relaxarmos. Vai ser mais gostoso — disse, dando-me beijinhos.

      — Talvez seja melhor, não — argumentei.

      — Relaxe, garoto. Você vai gostar. E não vai acontecer nada. Prometo. Vá por mim.

      Estávamos nós ali, em pé, colados um ao outro, eu apertando seu pênis melado, e ele levando seu dedo mindinho com pó às minhas narinas.

      — Inspire forte — ordenava.

      Obedeci-o. E minha cabeça retorceu para trás.

      — Mais uma vez. Isso. Só mais um pouquinho. Muito bem, garoto. Assim está bom. Quero você consciente. Quero que sinta tudo que vai acontecer.

      Inspirei quatro vezes seguidas, duas em cada narina. Instantaneamente, fiquei eufórico e agitado. Meu coração ficou a mil. E, segundos depois, estava relaxado. Tinha consciência do que estava acontecendo, embora meus movimentos fossem vagarosos e sentisse que alguma força me dominava. Foi a primeira vez que usei cocaína. E gostei. Pablo tomou minha cabeça nas mãos e pressionou meu rosto contra o dele. Beijava-me com violência e mordia meus lábios. Senti gosto de sangue na boca, quando o vi salivar um dedo. Ele pôs a mão dentro da minha calça e enfiou seu dedo molhado em mim. Arquejei! Ele está me comendo com o dedo. Então, baixei a cueca dele e libertei sua ereção. Ele estava muito excitado. Minha mão molhada ainda o masturbava devagar, quando ele tirou minha camiseta rapidamente e me empurrou no sofá. Ergui minhas mãos para trás e o deixei tirar meu tênis, meias, calça e cueca rapidamente. Fiquei nu em segundos. Ainda pensava que ele tinha pressa, quando percebi meu membro na boca dele. Oh, meu Deus! Ele está me chupando! Os gemidos eram inevitáveis. Retorci meu corpo inteiro, enquanto ele movimentava sua boca para cima e para baixo com rapidez. Não demorou muito e eu esporrei. Esporrei na boca dele. E ele gostou. Levantou-se e foi ao meu encontro, trazendo o meu “gosto” à minha boca, beijando-me, demoradamente.

      — Tenho uma surpresa para você — sussurrou ao meu ouvido.

      Agarrou minha cintura e pressionou meu peito contra o encosto do sofá. Estava eu ali, de quatro, com os braços apoiados nas almofadas e com a cabeça para fora. Nisso, enxerguei um garoto vindo em minha direção. Ele tinha a pele queimada e os cabelos longos. Seus olhos eram castanhos, da cor dos cabelos. Seu corpo era magro, e seus braços e pernas eram finos. Devia ter quase a mesma altura que eu. Quantos anos ele tem? Pensei. Caminhava, mordendo o lábio inferior e apertando o pênis por cima da calça. Era Juan, irmão de Pablo. E ele logo baixou o zíper e pôs seu membro em minha boca. Pablo foi até meu ouvido e disse baixinho:

      — Chupe gostoso. E abra as pernas que vou comer você.

      Estava sendo estocado pela frente e por trás. Enquanto Pablo me penetrava com força, Juan movimentava lentamente o quadril para frente e para trás, olhando em meus olhos. Os movimentos eram suaves. E meus olhos e mãos percorriam suas coxas, quando um gemido anunciou seu orgasmo. Juan estava esporrando. E, ainda gemendo, inundou minha boca com um jorro quente e cremoso.

      — Isso, garoto. Bebe tudinho — repetia ele, várias vezes, em voz baixa, com cara de satisfação.

      Engoli. Ele, logo, saiu da minha boca e circundou o sofá. Acompanhava seu movimento com a cabeça, quando meus olhos encontraram o corpo de Pablo, que caminhava para a minha frente. Ele tinha a cueca suja presa na metade das coxas, enquanto andava faceiramente com aquele sorriso travesso no rosto. Parou, diante de mim, no mesmo lugar onde Juan estava. Agachou-se e levou seus lábios aos meus, beijando-me com força. Roçou a barba no meu pescoço grosseiramente e sussurrou em meu ouvido:

      — Vou gozar na sua cara.

      Juan estava atrás de mim, com sua língua em meu ânus e uma mão me masturbando, quando Pablo tirou sua cueca suja e me mandou abrir a boca. Ele dobrou a cueca e, violentamente, enfiou-a em minha boca. Estava eu ali, com aquele tecido barato e sujo na boca, quando o vi me dar um tapa no rosto. Meus olhos arregalaram. Gostei. Faz de novo. Pensei. E ele fez, do outro lado, com mais força. E, logo, começou a dar-me pancadinhas nos lábios com o membro dele e a dizer que esporraria em mim. Salivou a mão e pôs-se a se masturbar. Não demorou. O primeiro jato atingiu meus olhos e escorreu pela bochecha. Ele esporrava e gemia, chamando-me de vadia. Molhou meu rosto inteiro. Não me contive. Sob o movimento rápido da mão de Juan, esporrei no sofá, gemendo pelas narinas, gozando de novo. Que gozada, meu Deus! Pensei. Pablo me empurrou no sofá. Caí deitado, com o rosto para cima.

      — Levante as pernas! — ordenou.

      Obedeci-o. Nisso, ouvi o barulho do fechar de uma gaveta, quando virei minha cabeça. Era um vibrador, e estava na mão de Juan. É muito grande, meu Deus! Pablo mandou que ele enfiasse tudo com força em mim. Juan obedeceu. Eu gritei e, logo, ganhei mais uns tapas na cara.

      — Calma, garoto. Relaxe. Relaxe — dizia Pablo, enquanto me estapeava.

      Estava eu ali, deitado, com o vibrador em mim e uma cueca suja dentro da boca, quando os irmãos mexicanos se masturbaram e esporraram em minha cara ao mesmo tempo. Fiquei encharcado e não consegui abrir os olhos. Nesse momento, ouvi Juan dizer:

      — Eu faço na cara. E você no cu.

      O que eles vão fazer? Limpei meus olhos e vi Pablo se agachar entre as minhas pernas e puxar o vibrador com força. Doeu. Ele enfiou seu membro dentro de mim e ficou parado. Juan já estava em pé, segurando seu membro e apontando para meu rosto. Foi quando senti uma quentura. Oh, meu Deus! Ele está mijando dentro de mim. Não demorou muito para Juan me molhar a cara com seu líquido.

      — Toma, vadia! — diziam eles, com rosto de satisfação, enquanto me molhavam de urina, dentro e fora de mim.

      O som das buzinas dos carros invadiu meus ouvidos. O que é isso? Que confusão é essa? Estava zonzo, e levei minhas mãos ao cabelo, enquanto abria os olhos. Senti um cheiro forte. Era mofo. Onde estou? Vi as costas do sofá e a janela aberta. Corri meus olhos pelas paredes e não vi ninguém. Foi então que percebi que estava sem roupa e que tinha dormido nos colchões manchados da sala do apartamento no Brooklyn. Meu Deus, eu dormi aqui? Onde está Pablo? Que cheiro horrível é esse? Parece cheiro de cão. Pensei. Levantei-me e fui ao banheiro. Ao ver as paredes manchadas de sujeira e sentir o cheiro de fezes de gato, tive ânsia de vômito. Não deu tempo de levantar a tampa do vaso. Vomitei, segundos depois. Preciso tomar banho. Pensei. Alguns passos até o chuveiro foram o suficiente para um pequeno espelho refletir meu rosto. Tinha as bochechas rosadas, meu cabelo estava grudado, e da minha narina escorria uma gota de sangue. Estou sangrando. Abri o chuveiro e me joguei debaixo d’água. Lavei o cabelo, ensaboei o corpo, enxaguei-me e retornei à sala atrás das minhas roupas. Nisso, o asco me possuiu. O gato lambia o sêmen derramado no chão do apartamento. Lambia e miava. Oh, meu Deus! O que eu fiz? Preciso sair daqui! Vesti a calça e a camiseta, e tomei os sapatos na mão rapidamente, enquanto me dirigia à porta. Fechei-a com força e saí do prédio. No silêncio do táxi, uma lágrima fina escorreu em meu rosto e me fez pensar: por que deixei que eles fizessem aquilo comigo? A dor visitou minha alma, e com ela a sensação de humilhação. O que você fez, Gaius? Pensei.

      Os dias que se seguiram àquele foram de reflexão. As sensações dentro de mim eram uma mescla de prazer e angústia, o que as tornavam mais intensas e vívidas. Desejava Pablo, mas o que