— Como é que sabemos que ela não foi emparelhada com outro e você está usando isso para nos manipular, de modo a afetar o equilíbrio de poderes entre os setores? — Acrescentei.
Ao ouvir a minha pergunta, os meus irmãos puseram os ombros para trás e encararam o homem.
— Como quiserem, ela não teria sido enviada para cá desde o seu planeta se não tivesse sido emparelhada pelo protocolo de processamento. — Ele suspirou. — Se estão assim tão preocupados, vou convocar outros homens para esta sala e ela será obrigada a escolher um de vocês entre muitos outros.
— Apenas um de nós. — disse eu, garantindo assim que a mulher fizesse uma escolha imparcial. Se ela estivesse verdadeiramente emparelhada com um de nós, a ligação seria poderosa e imediata. Eu tinha esquecido isso; portanto, havia a esperança de que ela estivesse inclinada a ceder à nossa necessidade de foder… imediatamente. Eu não confiaria no emparelhamento até que a nossa noiva provasse que era capaz de sentir aquela ligação.
O regente abaixou a cabeça respeitosamente. — Muito bem. Tendo em conta que ela acredita que só foi emparelhada com um homem, vocês terão de decidir qual de vocês ficará na fila. Lembrem-se, façam o que for necessário depois de a tomarem. Vocês três devem cobri-la com seus sêmens. Sem o poder da ligação e do sêmen, os outros também vão desejá-la. Vão tentar roubá-la de vocês.
Assim que o sêmen de um homem cobria a boceta de uma mulher, a ligação começava. As químicas do sêmen de um macho Viken eram poderosas. A nossa noiva desejaria e precisaria dele. Em troca, o homem com o qual ela estivesse ligada sentiria uma necessidade constante de tomá-la, protegê-la e renovar essa ligação. Essa era a ligação natural entre um homem Viken e sua parceira. Mas, se se passassem alguns meses sem que a parceira fosse exposta às químicas vinculadoras que há no sêmen de um macho, o corpo da mulher se tornaria receptivo para ser tomado por outro.
Nenhuma mulher minha sofreria essa perda de ligação com minha porra. Eu a foderia com força e várias vezes. Eu provaria a boceta dela com a minha boca enquanto o meu sêmen preenchesse sua garganta. Eu iria...
— Acha que os outros vão tentar desafiar-nos, tentar tomar a nossa parceira? — Perguntou Lev. Até ela escolher um de nós na fila, ela era considerada disponível. Qualquer homem poderoso o suficiente para tomá-la de nós poderia tentar possuí-la.
— Se ela escolher um de nós, isso significa que o emparelhamento é verdadeiro. Que ela não pertence a mais ninguém além de nós. — As palavras de Tor confirmavam que ele protegia o que era seu. Lev assentiu, concordando.
— O emparelhamento é verdadeiro. Ela vai escolher um de vocês. — disse o regente. Ele estava bastante confiante. Confiante o suficiente para que eu acreditasse que ele não mentia. Se ele estivesse, esta mulher poderia escolher qualquer macho Viken na sala para fodê-la. Ele teria o poder do sêmen sobre ela e a capacidade de engravidá-la, ao invés de nós. E o seu plano para obter um único e verdadeiro líder poderia não ocorrer.
— Essa mulher, certamente, já foi fodida. — disse Lev. — Será que ela não sentirá a falta do pau de um homem da Terra que ela tenha abandonado? Será que ela não sofrerá por estar sem o sêmen dele?
O regente negou com a cabeça. — Os homens da Terra não têm essa ligação com as suas parceiras. O sêmen deles não é tão potente como o nosso. Vocês estão em vantagem quanto a isso. Uma mulher da Terra emparelhada com três homens Vikens. A fusão do poder de seus sêmens será tão grande que ela nem imagina. Façam seu trabalho, homens, e façam-no bem. Tomem-na, fodam-na e preencham-na com seus sêmens. Engravidem-na. Se, assim como dizem, não conseguirem encontrar união entre os três, voltem para seus setores. Sua parceira será banida assim que der à luz. E a criança governará. Essa briga mesquinha cessará e assumiremos o nosso devido lugar como planeta membro totalmente protegidos pela Aliança novamente. Nada mais importa.
Aquele homem não tinha qualquer compaixão para com os nossos desejos individuais. Ele só pensava na estabilidade do planeta. E não no interesse pessoal dos meus irmãos ou até do meu e, certamente, também não pensava nos desejos ou expectativas dessa mulher com a qual fomos emparelhados. Tal como no nosso nascimento, nós, os três irmãos, éramos novamente vítimas das circunstâncias. Embora Lev, Tor e eu pudéssemos voltar para os nossos setores se não estivéssemos de acordo quanto a essa partilha, ela ficaria arruinada. Qualquer criança concebida seria arrancada dos braços dela e dos parceiros que a negaram. Ela sofreria durante meses devido ao poder forte e desesperador do sêmen não só de um, mas de três homens.
Não era o destino que eu desejava para nenhuma mulher e, sobretudo, para uma pela qual eu era responsável. Para uma que eu tinha engravidado e tomado como noiva. Uma mulher devia ser protegida e acolhida, satisfeita e dominada. Uma mulher não deveria ser usada, ter a sua confiança conquistada, a sua obediência auferida, tudo isso só para acabar por ser descartada pelo parceiro a quem tinha sido ensinada a servir. Eu olhei para os meus irmãos. Será que conseguiríamos ultrapassar as nossas diferenças para proteger uma mulher que ainda nem tínhamos conhecido?
Uma luz forte preencheu a sala, centralizando uma mesa enorme.
— Ah, o transporte dela começou. — O regente parecia eufórico; tinha um sorriso enorme e dava pulos de expectativa.
Todos nós demos um passo para trás e observamos enquanto a mulher se materializava lentamente na mesa. Assim que o transporte foi concluído, a luz ofuscante desapareceu, deixando a sua forma inconsciente sobre a superfície dura. Demos um passo adiante para olhar para ela, os meus olhos demoraram alguns segundos para se ajustar após terem sido ofuscados pelo feixe forte de luz.
Ela estava com um vestido longo típico de Viken. O material não escondia as suas curvas deslumbrantes, os seus seios fartos ou as curvas de seus quadris. O seu cabelo era vermelho escuro, a cor mais intensa num fogo. Estava solto e estendido em caracóis densos pela madeira. Os cílios eram longos e descansavam sobre as suas pálidas maçãs do rosto. Os seus lábios eram de um rosa deslumbrante, carnudos e cheios e o meu pau pulsou só de pensar em tê-los curvados ao redor dele.
Esta era a nossa parceira? Eu olhei para os meus irmãos, cujas expressões eram compatíveis com a surpresa que eu sentia.
— Ainda acreditam que será difícil foder esta mulher? Estar emparelhados com ela? Engravidá-la? — As palavras do regente pretendiam ser de piada, mas acabaram por destacar a forma como cada um dos meus protestos desapareceu ao olhar para o seu corpo maduro e o seu rosto maravilhoso. Eu a queria. Eu queria o meu pau em sua boca e a minha mão dando palmadas no seu traseiro. Eu queria fodê-la até ela gritar e vê-la ajoelhar diante dos meus pés, nua e pronta para ser tomada.
Não. Fodê-la não seria minimamente difícil. O meu pau endureceu só de olhar para ela, e ela ainda nem sequer estava consciente. Pelo canto do olho pude ver Tor ajeitar o pau. Era bom saber que nos sentíamos instantaneamente atraídos por ela, visto que nada menos do que o destino do nosso planeta estava na nossa capacidade de, não só foder esta mulher, mas fodê-la bem.
Tor
Nós tínhamos sido chamados para a sede de Viken Unida, não para uma reunião entre os setores, como me tinha sido dito, mas porque eu e os meus irmãos tínhamos sido forçados por uma ameaça feita ao nosso planeta a nos juntar e engravidar uma fêmea que foi atribuída não só a mim, mas também aos meus irmãos gêmeos. Eu sabia que um dia teria de encontrar uma parceira, mas sempre pensei que isso aconteceria quando eu quisesse e com uma mulher que eu escolhesse. Eu também tinha presumido que a minha parceira seria minha, e só minha. Pelo que parecia, segundo as palavras do Regente Bard, o destino tinha decidido intervir.
Aqui, diante de mim, estava a mulher mais bonita que eu alguma vez tinha visto, estendida sobre a mesa onde as decisões mais arrojadas do planeta eram tomadas. Talvez ela tenha sido uma das decisões mais arrojadas do regente. Ela iria unir