28:6.19 (316.6) A natureza real de qualquer serviço, seja ele prestado pelo homem ou pelo anjo, é plenamente revelada nas faces dessas indicadoras secoráficas de serviço, as Santidades do Serviço. A análise plena do verdadeiro motivo, e dos motivos ocultos, é claramente mostrada. Esses anjos são, de fato, leitores da mente, investigadores do coração e reveladores da alma, em todo o universo. Os mortais podem usar as palavras para ocultar os seus pensamentos, mas esses altos seconafins deixam a nu os motivos profundos do coração humano e da mente angélica.
28:6.20 (317.1) 6 e 7. O Segredo da Grandeza e a Alma da Bondade. Havendo despertado para a importância do tempo, os peregrinos ascendentes têm seu caminho preparado para a compreensão da solenidade da confiança e a apreciação da santidade do serviço. Embora sejam esses os elementos morais da grandeza, há também os segredos da grandeza. Quando os testes espirituais de grandeza são aplicados, os elementos morais não são desconsiderados; mas a qualidade do altruísmo, revelada no trabalho desinteressado, para o bem-estar dos próprios companheiros terrenos e, particularmente, para os seres merecedores, pela sua necessidade e pelo seu sofrimento, essa é a medida real da grandeza planetária. E a manifestação da grandeza, em um mundo como Urântia, é a demonstração do autocontrole. O grande homem não é aquele que “conquista uma cidade” ou que “domina uma nação”, mas antes “aquele que subjuga a própria língua”.
28:6.21 (317.2) Grandeza é sinônimo de divindade. Deus é supremamente grande e bom. A grandeza e a bondade simplesmente não podem estar divorciadas uma da outra. Elas foram, para sempre, tornadas unas em Deus. Essa verdade é ilustrada, literal e definitivamente, pela interdependência refletiva, entre o Segredo da Grandeza e a Alma da Bondade, pois um não pode funcionar sem o outro. Ao refletir as outras qualidades da divindade, os seconafins do superuniverso podem atuar isoladamente, e fazem-no; mas os avaliadores refletivos, da grandeza e da bondade, parecem ser inseparáveis. Conseqüentemente, em qualquer mundo e universo, esses refletores da grandeza e bondade devem trabalhar juntos; dando sempre uma mostra, dual e mutuamente interdependente, de cada ser sobre quem eles se focalizarem. A grandeza não pode ser avaliada sem que se saiba o seu conteúdo de bondade e, ao mesmo tempo, a bondade não pode ser retratada sem demonstrar a sua grandeza inerente e divina.
28:6.22 (317.3) A estimativa da grandeza varia de esfera para esfera. Ser grande é ser como Deus. E, uma vez que a qualidade da grandeza seja integralmente determinada pelo seu conteúdo de bondade, segue-se que, mesmo no vosso estado atual de humanos, se por meio da graça vós puderdes tornar-vos bons, estareis conseqüentemente tornando-vos grandes. Quanto mais firme e constantemente contemplardes os conceitos da divina bondade e quanto mais persistentemente os perseguirdes, mais seguramente crescereis em grandeza e na verdadeira magnitude do caráter genuíno da sobrevivência.
7. A Ministração dos Seconafins
28:7.1 (317.4) Os seconafins têm a sua origem e suas sedes-centrais nas capitais dos super- universos; mas, com os seus companheiros de ligação, eles cuidam de todos os lugares, das margens do Paraíso aos mundos evolucionários do espaço. Servem como valiosos assistentes para os membros das assembléias deliberativas dos supergovernos e são de grande ajuda para as colônias de cortesia de Uversa: estudantes de astronomia, turistas milenares, observadores celestes e toda uma hoste de outros seres, inclusive seres ascendentes à espera de transporte para Havona. Os Anciães dos Dias têm prazer em designar alguns dos seconafins primários para auxiliar as criaturas ascendentes, domiciliadas nos quatrocentos e noventa mundos de estudo que rodeiam Uversa; e, também ali, muitos daqueles das ordens secundárias e terciárias servem como instrutores. Esses satélites de Uversa são as escolas finais dos universos do tempo, que apresentam o curso preparatório para a universidade de Havona e seus sete-circuitos.
28:7.2 (317.5) Das três ordens de seconafins, é o grupo dos terciários, agregado às autoridades ascendentes, que ministra em escala mais ampla às criaturas ascendentes do tempo. Vós tereis a ocasião de conhecê-los, logo depois da vossa partida de Urântia; se bem que não ireis livremente fazer uso dos serviços deles, antes de alcançardes os mundos de estada de Orvônton. Ireis desfrutar da companhia deles, depois que vos tornardes inteiramente ambientados com eles durante a vossa permanência nos mundos-escola de Uversa.
28:7.3 (318.1) Esses seconafins terciários são os poupadores de tempo, abreviadores de espaço, detectores de erros, instrutores fiéis e marcos-guia sempiternos — sinais vivos da certeza divina — colocados, por misericórdia, nas encruzilhadas do tempo, para ali guiar os passos dos peregrinos ansiosos, nos momentos de grande perplexidade e incerteza espiritual. Muito antes de alcançardes os portais da perfeição, começareis a ganhar acesso aos instrumentos da divindade e ter contato com as técnicas da Deidade. Da época em que chegardes ao mundo inicial das mansões, crescentemente, até fechardes os vossos olhos, no sono preparatório de Havona, para o vosso trânsito ao Paraíso, ireis desfrutar da ajuda de emergência desses seres maravilhosos, que tão plena e livremente são refletivos do conhecimento seguro e da sabedoria certa desses peregrinos idôneos e confiáveis que vos precederam na longa jornada até os portais da perfeição.
28:7.4 (318.2) É-nos negado o privilégio completo que seria utilizar desses anjos da ordem refletiva, em Urântia. Eles são visitantes freqüentes do vosso mundo; vêm acompanhando as personalidades designadas para cá; mas aqui eles não podem funcionar livremente. Esta esfera ainda está sob quarentena espiritual parcial, e, alguns dos circuitos essenciais ao seu serviço, não passam por aqui atualmente. Quando este vosso mundo novamente estiver restabelecido nos circuitos refletivos a que nos referimos, muito do trabalho e comunicação interplanetária e interuniversos serâo grandemente simplificadas e aceleradas. Os trabalhadores celestes, em Urântia, encontram muitas dificuldades por causa dessa redução funcional dos seus colaboradores refletivos. Nós, porém, continuamos conduzindo, com alegria, os nossos assuntos, com as instrumentalidades disponíveis, apesar de estarmos, atual e localmente, privados de muitos dos serviços desses seres maravilhosos, espelhos vivos do espaço e projetores da presença do tempo.
28:7.5 (318.3) [Auspiciado por um Mensageiro Poderoso de Uversa.]
O Livro de Urântia
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Documento 29
Os Diretores de Potência do Universo
29:0.1 (319.1) DE TODAS as personalidades do universo empenhadas na regulagem dos assuntos interplanetários e interuniversais, os diretores de potência e os seus colaboradores têm sido os menos compreendidos em Urântia. Ainda que as vossas raças há muito tenham tomado conhecimento da existência de anjos e de outras ordens semelhantes de seres celestes, quase nenhuma informação foi prestada a vós a respeito dos controladores e reguladores do domínio físico. Mesmo agora tenho a permissão para revelar-vos apenas o último dos três grupos seguintes de seres vivos, ligados ao controle da força e à regulagem da energia no universo-mestre:
29:0.2