– Cala-te – declarou Sam, passando por ele.
Tentou ir-se embora, mas ele interceptou-a com um braço.
– Não me ouviste?
– A culpa do que aconteceu é tua. Se fosses um cavalheiro…
– Estou a ver. Preferes acreditar que tu não tomaste parte nisto.
– Eu não me arrastei sozinha para este estábulo.
– Se não fosse um cavalheiro poderia discutir a questão de quem arrastou a quem. Mas estamos aqui porque tu não quiseste ir para a casa.
– Pois, porque eu, pelo menos, tenho uma boa educação e sentido de decência.
– Deve ser por isso que no miradouro me acossaste.
Aquele homem não só era arrogante, mas também insuportável. Sam pensou em dar-lhe uma bofetada, mas não valia a pena e dirigiu-se para a saída dos estábulos.
– Tens o meu casaco vestido – lembrou-lhe ele, numa voz fria. – Ou tens o costume de ficar com alguma lembrança?
Sam virou-se para ele e praguejou em egípcio.
Os olhos de Demetrios deitaram faíscas.
– O que foi que disseste?
Sam, com um sorriso radiante, replicou:
– Disse que espero que os teus descendentes comam carne podre e que tu percas todos os dentes e fiques careca aos trinta e cinco anos. Boa noite. Diria que foi um prazer conhecer-te, mas não é verdade.
– Tens razão, não é verdade.
– E, sobre o teu casaco… – Sam despiu-o e ofereceu-lho.
Demetrios olhou para o casaco e olhou para ela.
– Não! – gritou ele, mas já era demasiado tarde. O casaco estava no chão.
– Boa noite – repetiu Sam, antes de abrir a porta do estábulo.
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