“Espere”, disse Emily, franzindo a testa. “O quê?”
“Foi na aula de matemática!” Stuart alinhavou, triunfante. “No quinto ano”.
Daniel enrubesceu.
Jayne parecia confusa. “Eu achava que você ia contar como Daniel perdeu a virgindade”.
“Estou chegando lá,” disse Stuart. “Então… adiantando, o quê, cinco, seis anos? Daniel teve essa patética atração por Astrid a vida toda e finalmente juntou coragem para convidá-la para o baile”.
“O resto é história”, disse Clyde, piscando. “Quanto tempo vocês ficaram juntos, afinal? Quatro anos?”
Daniel assentiu tenso. “Quatro e meio, por aí”.
Emily gelou OU sentiu seu corpo gelar. Daniel nunca havia mencionado o nome Astrid. Agora foi revelado que ela foi seu primeiro amor? Uma garota por quem ele foi apaixonado por anos? Ela não queria se comparar a uma adolescente do passado, mas parecia que ela havia sido mais do que apenas seu primeiro amor para ele. Parecia que seu relacionamento com Astrid havia sido longo e importante. Mas ele não mencionou nada.
“Suponho que vocês não mantiveram contato?” perguntou Stuart.
Daniel balançou a cabeça.
“Que pena”, disse Stuart. “Ela era ótima. Eu meio que pensei que vocês dois voltariam a ficar juntos em algum momento.”
O rosto de Emily deve ter ficado pálido, porque ela sentiu Amy apertar sua mão sob a mesa, confortando-a.
“Agora, o que eu quero saber”, disse Clyde, “é o que as senhoras planejaram para a despedida de solteira?”
“Não vai ter festa”, disse Emily. “Daniel e eu decidimos não fazer festas do tipo”.
“Hã-han”, disse Clyde, olhando para Daniel. “Dominado.”
Emily franziu a testa. “O quê?”
Daniel parecia culpado. “Eu não tive a chance de te contar,” disse ele. “Os rapazes decidiram me dar uma despedida de solteiro surpresa. Nós vamos viajar no fim de semana”.
Emily não conseguia nem falar. Tudo o que podia fazer era piscar.
“Vamos pegar a estrada”, disse Clyde. “Visitar as melhores boates de strip que o Maine tem a oferecer”.
Emily podia ver Amy fechando os punhos de raiva, ao seu lado. A própria Emily sentiu todo o sangue saindo de seu rosto. Com sua visão periférica, podia ver a expressão preocupada de Daniel.
De repente, os três homens caíram na gargalhada.
“Ah, deveriam ter visto a cara que vocês fizeram!” exclamou Evan.
“Na verdade, não vamos para boate nenhuma”, Stuart falou, rindo. “Nós vamos caçar!” Agarrou Daniel pelo pescoço novamente e puxou-o, num tipo grosseiro de abraço sufocante. “Partimos na sexta-feira de manhã”.
Emily tinha ouvido o suficiente. Não aguentava mais continuar sentada ouvindo aquilo. Seus pensamentos estavam cada vez mais caóticos e seus nervos estavam desgastados. Passou o dia todo tentando não surtar, mas agora não conseguia mais segurar. Ela se levantou de repente, fazendo a mesa balançar por causa da pressa, e entrou correndo na pousada.
CAPÍTULO SEIS
“Emily. Emily, espere!”
Ela parou no corredor, ouvindo o tom suplicante de Daniel, que veio atrás dela. Quando a alcançou, tocou seu braço com uma mão hesitante.
“Sinto muito,” disse ele. “A piada de stripper foi longe demais. Vou conversar com eles.”
Emily levou-o para a sala de estar, longe dos ouvidos curiosos, e fechou a porta. Então, encarou o noivo, finalmente, e viu a expressão séria em seus olhos. Os amigos de Daniel não eram um reflexo dele, ela sabia disso, mas também não podia evitar seus sentimentos contraditórios, aqueles dizendo-lhe que, de alguma forma, eles eram.
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