- Faz. Mas o que não faz sentido é porque você não me disse isso ontem.
- Porque eu sou idiota – ele disse. – Eu não queria que você soubesse que meu trabalho pode estar prestes a se acabar. E depois você ficou brincando, e eu entendi tudo errado. Danielle.. Eu nunca machuquei uma mulher. Por favor, acredite em mim. E colocar minhas mãos em você ontem... Meu Deus, me desculpe!
Ela não disse nada. Seus braços estavam ainda um pouco vermelhos e ela havia se sentido em perigo. Mesmo assim, podia sentir uma tristeza genuína na voz dele.
- Danielle?
- Estou aqui – ela disse. – Só que... Queria que você tivesse me dito tudo isso antes de chegarmos naquele ponto.
- Eu sei. Por favor... você pode me desculpar?
Ela sabia que sim. Estava simplesmente tentando pensar no que fazer para virar as coisas em seu favor. Ela sorriu ao ter uma ideia e não conseguiu resistir.
- Bom, esse negócio de “relação sem nada” vai acabar. Você vai me encontrar no meu apartamento essa noite e vamos nos pegar. Não vou dormir com você ainda, mas... bem, vai rolar alguma coisa.
- Hum... tudo bem. Posso fazer isso – ele disse, claramente confuso, mas feliz.
- Não é só isso. Minha irmã se mudou para cá. Te falei, certo?
- Sim.
- Bom, é um bairro estranho. Desses que fazem festas de bairro. Ela me convidou para a festa do final de semana. Quero que você vá comigo.
- Ah, certo. Posso fazer isso.
- Bom – ela disse. – Te vejo à noite, então.
Ela desligou sem se despedir. Gostava de saber que ele não tinha ideia de como respondê-la. Também gostava de saber que estava basicamente no controle agora—não de um jeito desleal, mas poderia se sentir mais confortável perto dele.
Sentindo-se um pouco melhor, com a paranoia sendo agora apenas uma sementinha na cabeça, Danielle foi para casa. E ficou feliz em perceber que estava animada para a noite. Fazia muito tempo que ela queria sentir as mãos de um homem em seu corpo.
Aquele pensamento, junto com a paranoia indo embora, a fez pensar se Martin poderia ser o cara certo para ela ao final das contas. Ele parecia estar mudando tudo nela. É claro, ele sabia pouco sobre ela, e ela iria manter as coisas desse jeito o quanto pudesse.
Ela seguiu para casa, começando a pensar no que deveria vestir para ir a uma festa de bairro.
Aquilo foi quase o suficiente para fazer sumir a paranoia que aparecera pela manhã e a seguira até o mercado.
Quase.
Pegou seu telefone e discou o número de Chloe. Nem deixou a irmã dizer Oi antes de começar a falar.
- A festa do bairro... Posso levar um cara?
- ...Sim, claro – Chloe disse, claramente surpresa.
- Te vejo amanhã, então.
E então, desligou, pensando em onde estava acabando de se meter.
CAPÍTULO OITO
Chloe estava cozinhando brócolis quando a campainha tocou. Ela sabia que era Danielle. Estava nervosa com aquilo mas, ao mesmo tempo, feliz em ver que sua irmã tinha um namorado estável. Steven, enquanto isso, mantinha-se cético. Ele achava que o namorado seria como Danielle, e criaria um ambiente tenso, com duas pessoas com as quais ele teria que se preocupar.
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