Antes Que Ele Precise . Блейк Пирс. Читать онлайн. Newlib. NEWLIB.NET

Автор: Блейк Пирс
Издательство: Lukeman Literary Management Ltd
Серия: Um Enigma Mackenzie White
Жанр произведения: Современные детективы
Год издания: 0
isbn: 9781094303369
Скачать книгу
Enquanto os carros passavam, o outro homem da oficina veio correndo.

      —Que diabos é isso? Perguntou.

      –Sr. Nell acabou de atacar uma Agente do FBI, disse Mackenzie. Receio que ele não será capaz de terminar o expediente para você.

***

      Mackenzie observou Mike Nell por trás do duplo espelho da sala de observação. Ele parecia provocado e envergonhado—uma carranca tinha permanecido em seu rosto desde quando Mackenzie o puxou e algemou na frente do seu chefe. Ele mastigava nervosamente o lábio, uma indicação de que ele provavelmente estava ansioso para ter um cigarro ou uma bebida.

      Mackenzie desviou o olhar para estudar o arquivo em suas mãos. Tinha uma breve, mas conturbada história sobre Mike Nell, um adolescente fugitivo aos dezesseis anos, preso por furto e assalto agravado pela primeira vez aos dezoito anos. Os últimos doze anos da sua vida pintavam o retrato de um conturbado perdedor—assalto, roubo, invasão de domicílio, algumas passagens pela prisão.

      Ao lado de Mackenzie, Dagney e o Comandante Rodriguez olharam para Nell com um certo desprezo.

      –Acho que você já lidou muito com ele no passado, certo? Perguntou Mackenzie.

      —Sim, disse Rodriguez. E de alguma forma, os tribunais continuam batendo algemas nos pulsos dele e é só isso. A sentença mais longa que ele cumpriu foi a que ele acabou em liberdade condicional, e foi uma sentença de um ano. Se este idiota for responsável por esses assassinatos, os tribunais terão que enfiar o rabo entre as pernas.

      Mackenzie entregou o relatório a Dagney e deu um passo em direção à porta. Bem, então vamos ver o que ele tem a dizer, disse ela.

      Ela saiu de lá e ficou no corredor por um momento antes de sair para interrogar Mike Nell. Pegou o telefone, olhou-o para ver se tinha recebido uma mensagem de texto de Harrison. Ela presumiu que ele estaria no aeroporto agora, talvez falando com outros membros da família para ter uma ideia melhor do que estava acontecendo em casa. Ela realmente sentiu pena dele e mesmo não o conhecendo tão bem, ela desejava que houvesse algo que ela pudesse fazer por ele.

      Deixando suas emoções de lado por um momento, ela colocou o telefone no bolso e entrou na sala de interrogatório. Mike Nell olhou para ela e não se incomodou em esconder o olhar de desprezo. Mas agora havia algo mais, também. Ele nem tentou esconder o fato de que estava comendo ela com os olhos, seus olhos demoravam mais tempo do que o necessário olhando para ela, especialmente, nos quadris de Mackenzie.

      —Vê algo que você gosta, o Sr. Nell? Ela perguntou quando se sentou.

      Claramente perplexo com a pergunta, Nell riu nervosamente e disse: —Acho que sim.

      —Eu suponho que você sabe que está em apuros por ter colocado suas mãos em uma Agente do FBI, mesmo que tenha sido apenas um empurrão.

      —E sobre o seu pequeno truque chave de roda? Perguntou.

      —Você teria preferido a minha arma? Um tiro certeiro na panturrilha ou no ombro para

      pará-lo? Nell não tinha nada a dizer sobre isso.

      —Está claro que não seremos melhores amigos tão cedo, disse Mackenzie, —então vamos pular a conversa fiada. Eu gostaria de saber todos os lugares em que você esteve ao longo da última semana.

      —É uma lista longa, Nell disse desafiadoramente.

      –Sim, eu tenho certeza que um homem com o seu caráter vai para todos os lugares. Então, vamos começar com duas noites atrás. Onde você estava entre seis da noite e seis da manhã?

      —Duas noites atrás? Eu estava com um amigo. Jogando baralho, bebi um pouco. Nada

      demais.

      —Alguém que não seja o seu amigo pode confirmar isso?

      Nell encolheu os ombros. Eu não sei. Havia alguns outros caras jogando baralho com a gente. Que diabos é isso?

      Mackenzie não o porquê de arrastar isso mais longe do que o necessário. Se não estivesse tão distraída com o que estava acontecendo com Harrison, ela poderia ter interrogado esse cara ainda mais antes de ir direto ao ponto, esperando que ele se enrolasse, caso fosse de fato culpado.

      —Um casal foi encontrado morto em sua casa de condomínio duas noites atrás. Em uma casa localizada no mesmo complexo de moradias onde você foi preso por tentativa de roubo e agressão. Unindo os dois fatos, além do fato de que você está em liberdade condicional por pouco menos de um mês, coloca você no topo da lista de pessoas para serem interrogadas.

      —Isso é besteira, disse Nell.

      –Não, isso é lógico. Algo, que eu suponho, não seja familiar para você com base no seu registro criminal.

      Ela podia ver que ele queria respondê-la, mas ele se deteve, novamente mordendo o lábio inferior. Eu não estive nesse lugar desde que eu saí, disse ele. Que droga de sentido isso faria?

      Olhou para ele com ceticismo por um momento e perguntou: —E seus amigos? São caras que você conheceu enquanto estava na prisão?

      —Um deles, sim.

      —Algum deles está envolvido com roubo e assalto, também?

      —Não, ele cuspiu a resposta. Um dos caras tem uma acusação por arrombamento e invasão de quando ele era um adolescente, mas não… eles não matariam ninguém. Nem eu—

      —Mas arrombar, invadir e bater em alguém está OK?

      —Eu nunca matei ninguém, disse ele novamente. Ele estava claramente frustrado e fazendo força para não atacá-la. E isso era exatamente o que estava procurando. Se ele fosse culpado dos assassinatos, a chance de ficar instantaneamente defensivo e irritado seria muito maior. O fato de que ele estava dando o melhor de si para ficar fora de problemas, mesmo atacando verbalmente a uma Agente do FBI, mostrava que ele provavelmente não tinha conexão com os assassinatos.

      —Ok, então vamos dizer que você não está relacionado com esses assassinatos. Do quê você é culpado? Presumo que você está fazendo algo que não deveria. Por qual outro motivo você me empurraria, uma Agente do FBI, e tentaria correr?

      —Eu não falo, disse ele. Não até que eu veja um advogado.

      —Ah, eu esqueço que você é um profissional neste jogo. Então, sim, tudo bem… vamos chamar o seu advogado. Mas eu suponho que você também sabe como é o trabalho da polícia. Nós sabemos que você é culpado de algo. E nós vamos descobrir o que é. Então me diga agora e e ficará bom para todo mundo.

      Seus cinco segundos seguidos de silêncio indicavam que ele não pretendia fazer tal coisa.

      –Eu vou precisar dos nomes e dos números dos caras com quem você afirma ter estado duas noites atrás. Você vai me dar isso e se o seu álibi for verdadeiro, você está livre.

      —Tudo bem, Nell resmungou.

      Sua reação a isso foi mais um sinal de que ele era, provavelmente, inocente dos assassinatos. Não houve alívio imediato em seu rosto, apenas uma espécie de irritação que ele tinha de alguma forma sentido mais uma vez na sala de interrogatório.

      Mackenzie pegou os nomes dos caras para que Dagney ou quem estivesse no comando de tal tarefa pudesse checar no celular de Nell os seus números. Ela saiu da sala de interrogatório e voltou para observação.

      —Então? Disse Rodriguez.

      —Ele não é o nosso cara, disse Mackenzie. Mas apenas para o protocolo, aqui está uma lista dos amigos com quem ele disse que estava na noite em que os Kurtzes foram assassinados.

      —Você tem certeza disso?

      Ela