O segundo exemplo vemos em Samaria. Filipe chegou lá pregando, e suas palavras eram sobre o Reino de Deus e o nome de Jesus Cristo (Atos 8:12). Os samaritanos, um povo que os judeus muitas vezes consideravam estrangeiros, creram nessa mensagem. E o que aconteceu depois? Eles foram batizados “em nome do Senhor Jesus” (Atos 8:16). Não há indício de outra fórmula ou nome diferente. Filipe, discípulo dos apóstolos, seguia o mesmo que Pedro fazia, e os samaritanos receberam o batismo ligado ao nome de Cristo. Isso mostra que a mensagem do batismo permaneceu consistente, independentemente de a quem ela chegava.
O terceiro caso é a casa de Cornélio, o primeiro gentio aceito na igreja. Quando Pedro pregou a ele e aos seus familiares, o Espírito Santo desceu sobre eles durante suas palavras – um sinal de que Deus aceitara essas pessoas (Atos 10:44—47). E o que Pedro fez em seguida? Ele “ordenou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo” (Atos 10:48). Mesmo para os gentios, que não conheciam a lei de Moisés, o batismo estava ligado ao nome de Jesus. Pedro não inventou algo novo – repetiu a mesma ordem que deu em Jerusalém, mostrando que Cristo une todos os crentes por meio de Seu nome.
O quarto exemplo nos leva a Éfeso, onde Paulo encontrou discípulos de João Batista. Ele perguntou: “Em que vocês foram batizados?” (Atos 19:3). Ao ouvir que eles conheciam apenas o batismo de João – um batismo de arrependimento, não de Cristo —, Paulo lhes falou sobre Jesus. E o que aconteceu? “Eles foram batizados em nome do Senhor Jesus” (Atos 19:5). Paulo não os deixou com o batismo anterior, pois ele não era completo sem Cristo. Ele os conduziu ao mesmo que todos os apóstolos ensinavam – o batismo em nome de Jesus.
O quinto caso é o batismo do próprio Paulo. Após seu encontro com Cristo no caminho para Damasco, ele ficou cego e passou três dias em oração. Ananias, um discípulo do Senhor, veio até ele e disse: “Levante-se, seja batizado e lave os seus pecados, invocando o nome do Senhor Jesus” (Atos 22:16). Paulo, o grande apóstolo, passou por esse mesmo batismo. Sua experiência não foi uma exceção – tornou-se parte da mesma prática que ele mais tarde levou a outros. O nome de Jesus foi o que lavou seus pecados, e Paulo, ao ser batizado, invocou esse nome conforme a instrução de Ananias, mostrando o quanto os primeiros cristãos acreditavam no poder desse nome.
A esses cinco exemplos soma-se um sexto, vindo da carta aos coríntios. A igreja ali estava cheia de divisões: alguns diziam que eram de Paulo, outros de Pedro, outros de Apolo, e outros de Jesus (1 Coríntios 1:12). Paulo, ao saber disso, indignou-se e perguntou: “Acaso Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado por vocês? Ou vocês foram batizados em nome de Paulo?” (1 Coríntios 1:13). A resposta é óbvia: não, eles não foram batizados em nome de Paulo. Foram batizados em nome de Jesus Cristo. Paulo usa esse fato como argumento: se foram batizados em nome de Jesus, e não de outra pessoa, então pertencem a Cristo, não a homens. Suas palavras perdem sentido se os coríntios não tivessem sido batizados em nome de Jesus. Ele está dizendo: Jesus morreu por vocês, em nome Dele vocês foram batizados, então por que dividem Sua igreja? Isso é mais uma confirmação de que a prática apostólica era clara e unificada.
Nessas seis passagens, vejo um único padrão: a igreja apostólica sempre batizava em nome de Jesus. Judeus em Jerusalém, samaritanos, gentios na casa de Cornélio, discípulos em Éfeso, o próprio Paulo, os coríntios – todos eles, independentemente de sua origem, recebiam o batismo em nome de Jesus Cristo. Isso não é coincidência nem uma entre várias opções. Quando leio Atos, não encontro outros nomes ou fórmulas que os apóstolos usassem para o batismo. Eles pregavam Cristo, e o batismo deles estava ligado a Ele. As Escrituras mostram que isso não era apenas uma tradição, mas a base da fé deles – uma fé que unia todos os que vinham a Deus por meio de Jesus.
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