Na realidade, as alterações climáticas foram fundamentais, em muitas circunstâncias, no desenvolvimento da humanidade. Gerando problemas de subsistência, que tinham de ser resolvidos na sua altura própria, provocaram a necessidade de procuras muito profundas em variadíssimos aspetos, obrigando sempre a novas situações, na sua evolução.
Assim aconteceu, nas várias épocas glaciares, que geraram a necessidade de processos de caça, até aí desconhecidos, com o animal frente a frente; e com o intrínseco movimento das placas tectónicas, o qual conduziu a uma substancial separação dos continentes, cortando os pontos de ligação existentes, como Gibraltar, Itália, Península Arábica, o aparecimento dos Himalaias, como resultado do choque da Índia com o Sul da Ásia, etc.
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Capítulo I
A importância das alterações climáticas
Após a formação do planeta, e após o seu arrefecimento, as alterações climáticas foram sempre uma constante no seu desenvolvimento natural. Possibilitaram o aparecimento de vida, inicialmente muito primária, como simples moléculas, fruto de rações químicas e depois micro-organismos, que se foram desenvolvendo de variadíssimas formas, consoante as constantes mutações que se iam verificando nos seus elementos. Conduziram sempre a novas combinações e, portanto, a novas espécies, tanto vegetais como animais e até naturais.
No desenvolvimento da espécie humana, as épocas glaciares foram fundamentais, pois, ao criarem problemas graves à sua nutrição, obrigaram a humanidade a encontrar soluções variadíssimas. Muito diferentes no seu comportamento, sempre face a novas situações, impulsionaram o desenvolvimento da inteligência, nas zonas afetadas – até aí adormecida, por tal não ter sido ainda necessário.
Ora, tais épocas, afetaram as Zonas do Norte, sentindo-se a sua influência até ao Sul da Europa e da Ásia, tendo sido menos extensas no continente americano, motivadas pelo ambiente aquático que o rodeia. Promoveram, portanto, uma maior estabilização a este acontecimento. Além disso, neste continente as populações puderam deslocar-se, com maior facilidade, para Sul, pelo corredor onde se situa o México, evitando uma importante parte dos problemas, resultantes dessas glaciações.
Por outro lado, nos continentes Europeu e Asiático, embora tivesse existido o mesmo deslocamento para Sul, as populações encontraram o mar, na quase totalidade da sua extensão, com uma única zona de passagem, na zona da Arábia – com a agravante de tais glaciações se terem estendido até muito mais a Sul do que no continente americano, devido à ausência de oceanos, em grandes extensões. Tal facto, obrigou estas populações a encontrarem novas formas de sobrevivência, muito diferentes das que conheciam, e daí o abrigo em grutas, originando uma consequente ausência de luz solar, quase por completo, nas suas atividades de sobrevivência. Esta situação estará na base da perda da coloração negra da sua pele, que inicialmente, caracterizava todos os humanos.
Além disso, tal circunstância obrigou a um mais rápido desenvolvimento da inteligência, nas populações destas regiões. Inteligência fundamental à sua própria sobrevivência, a qual se fez sentir diferenciada até aos finais da Idade Média, o que proporcionou o aparecimento e desenvolvimento de grandes civilizações, ao longo da História da humanidade.
Com efeito, podemos destacar as civilizações mesopotâmica, egípcia, suméria, chinesa, o Império Romano, os Vikings, os Descobrimentos Portugueses, e consequente descoberta do próprio planeta, na totalidade da sua extensão, bem como a descoberta das diferentes culturas, inerentes às diferentes zonas do planeta.
No continente americano, poderemos destacar a civilização Inca, que se desenvolveu nas mesmas épocas que as atrás referidas e, pelos mesmos motivos, face à ausência da acentuada gravidade dos problemas, estagnou mais cedo.
Nas outras zonas do planeta, a não ocorrência de tais problemas resultou num adormecimento das populações indígenas. Estas mantinham-se numa vivência muito natural, apoiada nos recursos que a própria natureza fornecia e, consequentemente, um desenvolvimento sem questões para solucionar, sendo esse o motivo da sua prolongada estagnação. A inteligência era a mesma, como atualmente se comprova mas, naquelas épocas, não necessitou de se manifestar, nem desenvolver nessas populações, localizadas, fundamentalmente, em toda a África, América do Sul, Insulíndia e Austrália.
Ora, e retomando o assunto deste capítulo, as alterações climáticas não desapareceram. Irão continuar a progredir, sujeitando a humanidade a novos desafios e, por consequência, a novos desenvolvimentos, no sentido da sua própria sobrevivência, e evolução.
Com efeito, o gradual aquecimento do planeta, com base no chamado “efeito estufa” provocado pela própria ação humana através da utilização e manuseamento descontrolado de “combustíveis fósseis”, está a conduzir a um gradual degelo das calotes polares, bem como a conduzir o planeta a um aumento considerável da temperatura e a uma subida das águas dos oceanos.
Não são ainda previsíveis que mutações se irão verificar face a este novo desafio, mas a humanidade terá de se moldar a estas novas circunstâncias, no sentido da sua própria sobrevivência, pois o aquecimento global não tem origem apenas no “efeito estufa”, mas igualmente na constante natural do próprio planeta e, muito possivelmente, no constante movimento das placas tectónicas, as quais nada têm a ver com a ação humana!
Também o sol tenderá a aumentar de volume, o que agravará situações de “aquecimento global”, embora as órbitas dos planetas entrem também numa fase de maior extensão provocando, como será de esperar, um aumento de dias anuais.
No presente momento, por exemplo, assistimos ao desenvolvimento de uma nova espécie viral, o coronavírus, ou Covid-19, cujos resultados serão ainda uma incógnita e, possivelmente, irão impor uma nova forma de relacionamento social – o que já está a acontecer – por questões de defesa da vida.
Mas outras situações irão suceder-se, pela própria constante da natureza que, no seu trajeto da perfeição a atingir, não parará de colocar problemas, mais ou menos graves a toda a humanidade. Esta terá de saber lidar com isso sempre que tal se imponha, provavelmente num desafio de conquista do espaço, de forma mais rápida e eficaz, no sentido de futuramente termos de abandonar o presente planeta, em direção a qualquer outro, com condições mais adequadas à vida da humanidade. Um planeta com menor gravidade, e por isso, mais adequado à nossa coluna vertebral; maior dimensão superficial, estações mais constantes. Circunstâncias que só a geração vindoura poderá conhecer.
Naqueles sonhos que me ocorreram, e descritos no livro já atrás referido, a humanidade atual será substituída por uma humanidade com cerca de 90 cm de altura, ou seja, em superfície o planeta ficará, para eles, 4 vezes maior e o seu peso será cerca de 9 vezes inferior ao nosso, diferença significativa. Tais seres, que serão os futuros humanos, já se encontram, no presente momento, no início da sua “Idade da Pedra Lascada” e, daqui a 4,5 milhões de anos, certamente estarão a viver numa civilização idêntica à nossa, não restando nada da nossa passagem. Em 4,5 milhões de anos, os vestígios desaparecem por completo, salvo muito raras exceções. Neste momento, estes seres são simples macacos, com uma cauda mais curta do que os deveria caracterizar e habitam na Zona Norte da América do Sul, mais concretamente na Amazónia.
Uma circunstância importante a referir, será a unificação da língua. Ou seja, uma linguagem comum a todo o planeta e, só assim, estaremos em condições de entrar numa exploração significativa do espaço, quer nesta galáxia, quer interglacial. O contacto com outras civilizações, exteriores a este planeta, terá de ter em comum a linguagem humana e nem de outra forma nos poderíamos entender com outras civilizações. Da mesma forma, a humanidade terá de evoluir no sentido da adoção de um governo total, para todo o planeta, criando-se as condições