Cada passo que der ao longo deste livro vai torná-lo mais feliz e a sua vida requererá menos esforço, e essa felicidade e ausência de esforço vão continuar a aumentar de forma ilimitada. Os medos e a incerteza sobre o futuro vão deixar de o atormentar. A ansiedade e o stresse presentes nas suas lutas quotidianas ou nos acontecimentos mundiais esfumar-se-ão. Você terá o poder de se livrar de qualquer forma de sofrimento que possa estar a viver no presente. E fá-lo-á.
Se é inegável que existem enormes revelações ao longo destas páginas, vamos igualmente encontrar inúmeros exercícios simples para pormos de imediato essas revelações em prática. Os exercícios práticos por si só valem o seu peso em ouro. Eu sei. Sou a prova viva de quão bem eles funcionam.
O Segredo mostrou-lhe como criar o que quer que queira ser, fazer ou ter. Nada mudou; é tão verdade hoje como sempre foi. Este livro revela a maior descoberta que um ser humano alguma vez poderá fazer, mostra-lhe o caminho para contornar a negatividade, os problemas e tudo aquilo que não deseja e para mergulhar numa vida de felicidade e êxtase constantes.
Simplesmente não existe nada melhor do que isto. É com uma alegria imensa que lhe dou as boas-vindas a O Maior Segredo.
Dos biliões de pessoas que há no nosso planeta, apenas algumas descobriram a verdade. E essas pessoas viram-se totalmente livres das garras da desordem e da negatividade da vida e vivem imersas na paz e na felicidade permanentes. Quanto aos restantes, quer o saibamos quer não, temos andado incessantemente à procura da verdade desde o princípio dos nossos dias.
Embora este grande segredo tenha sido escrito e aludido por diversos e importantes sábios, profetas e líderes religiosos ao longo da História, a maior parte de nós ainda permanece na ignorância relativamente à maior descoberta que alguma vez poderemos fazer. Entre aqueles que partilharam a descoberta connosco contam-se Buddha, Krishna, Lao Tzu, Jesus Cristo, Yogananda, Krishnamurti, e o Dalai Lama.
Embora cada um deles enuncie ensinamentos próprios da sua época, todos referem a mesma verdade, a verdade sobre nós e sobre o mundo.
«Nalgumas religiões esta verdade expressa-se de forma menos aberta e clara do que noutras, mas ainda assim é a verdade que se encontra no âmago de cada religião.»
Michael James, em Happiness and the Art of Being
Este grande segredo está à vista de todos aqueles que o quiserem ver. Está mais próximo de nós do que a nossa própria respiração, mas mesmo assim não o vemos. As tradições ancestrais sabiam que a melhor forma de esconder um segredo é que esteja bem à vista de todos, onde ninguém se lembraria de procurar. É precisamente aí que O Maior Segredo está.
«É referido na tradição xivaísta de Caxemira como "o maior segredo, mais escondido do que o mais oculto e, ainda assim, mais evidente do que a mais evidente das coisas".»
Rupert Spira, em Being Aware of Being Aware
Ignorámos a verdade durante milhares de anos porque não olhámos para o que estava à nossa frente. Distraímo-nos com facilidade com os nossos problemas, com o drama das nossas vidas, com os altos e baixos dos acontecimentos do mundo e perdemos a maior descoberta de todas, aquela que está mesmo diante dos nossos olhos e que pode evitar o nosso sofrimento e proporcionar-nos uma felicidade infinita.
Que segredo pode ser assim tão transformador? Que descoberta única pode implicar o fim do sofrimento ou proporcionar a paz e a felicidade eternas?
Pura e simplesmente um segredo que revele quem você é verdadeiramente.
Até pode pensar que já sabe quem é, mas se pensa que é uma pessoa individual com um nome, uma certa idade, de uma raça concreta, que tem uma profissão, uma história familiar e diversas experiências de vida, vai ficar assombrado com a revelação da sua verdadeira identidade.
«A única forma de uma pessoa o ajudar é se desafiar as suas ideias.»
Anthony de Mello, S.J., em Awareness: Conversations with the Masters
Todos nós aceitámos ideias e crenças falsas ao longo das nossas vidas, ideias e crenças falsas essas que nos escravizam. Disseram-nos que o mundo tem limites, que nele abunda a escassez, que não há dinheiro, tempo, recursos, amor ou saúde suficientes. «A vida é curta», «És humano», «Tens de trabalhar no duro e batalhar para seres alguém na vida», «Os recursos estão a esgotar-se», «O mundo é uma desgraça», «Há que salvar o mundo». Quando vemos a verdade, estas mentiras desabam e a felicidade surge das ruínas.
Talvez esteja a pensar, «A minha vida corre às mil maravilhas, para que é que hei de querer saber O Maior Segredo?».
Passo a citar o maravilhoso e saudoso Anthony de Mello, S.J.: «Porque a sua vida é um caos!».
Pode discordar. Eu própria também não pensava que a minha vida fosse um caos até Anthony de Mello ter definido exatamente a sua ideia.
Alguma vez se sente angustiado? Alguma vez se sente stressado? Alguma vez se sente preocupado? Sente-se ansioso, ofendido ou magoado? Triste, em baixo ou deprimido? Nunca está infeliz ou mal-humorado? Se em algum momento experimenta algumas destas emoções, então, de acordo com Anthony de Mello, a sua vida é um caos!
Pode até pensar que é normal ser atormentado por emoções negativas ao longo do dia, mas, na realidade, a vida não deve ser assim. A vida pode ser absolutamente vivida sem dor, stresse, preocupação e medo, e ser uma felicidade contínua.
A vida mostra-nos que há um caminho para nos livrarmos do sofrimento infligido por cada circunstância da mesma, especialmente as circunstâncias mais desafiantes. Mas somos incapazes de vê-lo. Estamos perdidos nos nossos problemas, e descuramos precisamente aquilo que está à nossa frente e que seria a solução definitiva para todos esses pesares!
«Perseguimos a felicidade em experiências atrás de experiências, em relações atrás de relações, em terapias atrás de terapias, em workshops sem fim — até mesmo nos workshops "espirituais", sempre tão promissores mas que nunca abordam a causa última do sofrimento: a ignorância da nossa verdadeira natureza.»
Mooji, em White Fire, segunda edição
Sempre que sofremos é porque acreditamos em alguma coisa incerta sobre nós próprios; enganamo-nos de identidade. Todo o sofrimento da Humanidade se resume a um erro de identidade.
A verdade é que você não é uma pessoa desprovida de qualquer controlo sobre o que lhe acontece na vida. Não é uma pessoa que tenha de se escravizar até ao fim dos seus dias num trabalho que lhe desagrada. Não é uma pessoa que tenha de sobreviver com dificuldade entre ordenado e ordenado. Não é uma pessoa que tenha de se afirmar ou precise da aprovação dos outros. A verdade é que você não é, de todo, uma pessoa. Está a vivenciar a experiência de ser pessoa, mas em termos mais latos não é isso que é.
«As coisas não são o que parecem. Você não é o que julga ser.»
Jan Frazier, em The Freedom of Being
«Às vezes, centramo-nos nos sintomas da vida e descuramos a sua autêntica causa: a compreensão e o reconhecimento da nossa verdadeira natureza. Essa é que é a cura para tudo.»
Mooji
«A ignorância ou o conhecimento enganoso de quem e do que realmente somos são a única causa da infelicidade, da insatisfação e da angústia que sentimos na vida. Logo, se quisermos libertar-nos de quaisquer formas de aflição e infelicidade, temos de livrar-nos