ela nunca teve problemas com suas amigas. No primeiro dia de aulas, ela simpatizou-se com uma jovem linda e simpática chamada Luana. Criaram laços de amizade muito forte e de muita parcialidade e união; apesar delas serem muito unidas e terem uma a outra, Eliana começou percebendo sua amiga meio que estranha, mas pela transparência de ambas e livre comunicação, fez ela entender o porquê ― porque parte do que se passava com Luana, ela já tinha conhecimento e vice-versa. Então decidiu não forçar nas perguntas e deixar com que sua amiga com o tempo lhe contasse tudo oque se passava. E no tempo certo, Luana contou o que se passava; Eliana não ajudava muito porque quase nunca tinha assuntos sobre sua vida pessoal ― não sabia o que contar, a não ser o que fazia durante o dia, ou partilhar suas experiências na igreja, sem contar sua timidez e seriedade, por fim disponibilizar seus ouvidos para ouvir sua amiga. Na maioria das vezes, elas iam à praia e comiam ovos fervidos das senhoras que vendiam, ouviam músicas, iam aos shopings. Mas poucas vezes passeavam. Isto é, nos dias livres. A convivência era mais nos dias de aula e Eliana se sentia satisfeita porque era feliz da forma que vivia.
Luana não era apenas uma amiga linda, era também uma mulher batalhadora. E isso alegrou muito o coração de Eliana, porque finalmente havia encontrado alguém que gostasse de desafios e de trabalhar.