Cian. Charley Brindley. Читать онлайн. Newlib. NEWLIB.NET

Автор: Charley Brindley
Издательство: Tektime S.r.l.s.
Серия:
Жанр произведения: Приключения: прочее
Год издания: 0
isbn: 9788835410249
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      Cian

CianporCharley Brindley[email protected]www.charleybrindley.comTraduzido porLucas de OliveiraEditado por Karen Boston Site https://bit.ly/2rJDq3fArte da capa e contracapa deLynette Yencho[email protected]www.lynettestudio.com

      © 2019 Charley Brindley, todos os direitos reservados

      Primeira edição fevereiro de 2019

Este livro é dedicado à memória de minha mãe:Avice Exom Walker JensenOutros livros de Charley Brindley(em breve também em português)

      1. O Poço de Oxana

      2. A última missão da sétima cavalaria

      3. Raji Livro Um: Octavia Pompeii

      4. Raji Livro Dois: A Academia

      5. Raji Livro Três: Dire Kawa

      6. Raji Livro Quatro: A Casa do Vento Oeste

      7. A Elefante de Hannibal: Livro Um

      8. A Elefante de Hannibal: Livro Dois

      9. Ariion XXIII

      10. O último assento no Hindenburg

      11. Libélula vs Monarca: Livro Um

      12. Libélula vs Monarca: Livro Dois

      13. O Mar da Tranquilidade 2.0 Livro 1 Exploração

      14. O Mar da Tranquilidade 2.0 Livro 2 Invasão

      15. O Mar da Tranquilidade 2.0 Livro 3 As víboras de areia

      16. O Mar da Tranquilidade 2.0 Livro 4 A República

      17. A vara de Deus, livro 1: À beira do desastre

      18. A vara de Deus, livro 2: Mar das dores

      19. Não ressuscite

      20. Henrique IX

      21. Incubadora de Qubit

Em Breve

      22. Libélula vs Monarca: Livro Três

      23. A viagem a Valdacia

      24. Águas paradas correm profundas

      25. Maquiavel

      26. Ariion XXIX

      27. A última missão da sétima cavalaria Livro 2

      28. A Elefante de Hannibal, Livro Três

      Consulte o final do livro para obter detalhes sobre as outras publicações.

      Capítulo Um

      Ouvimos uma movimentação mais pro fim das docas, onde uma luz no teto iluminava uma van de entrega vermelha em um enorme contêiner. Um animal estranho se esgueirou entre o caminhão e o contêiner, fugindo para sua liberdade. Dois homens perseguiam a assustada criatura.

      – Oxana vai nos escalpelar por isso! – um dos homens gritou amedrontado.

      – O Boi – gritou o segundo homem enquanto corria – ela vai levar é com a SUA pele na parede, não a minha.

      O animal, algum tipo de antílope, com chifres longos, curvos e de pontas afiadas na direção da nuca, certamente não era nativo da América do Sul. Ele galopou pela frente do caminhão e foi para longe.

      – Cadê tua 38, Silveira? – o primeiro homem gritou. – Atira no pé daquele pequeno antes que fuja!

      Rachel e seu cachorro, Hero, estavam vários metros à nossa frente, pareciam determinados a não perder a perseguição dos dois capangas ao animal selvagem.

      – Rachel! – Kaitlin, minha irmã, gritou enquanto corria para sua filha de nove anos.

      Eu encontrei Kaitlin no momento em que ela puxou a criança pela mochila, a levantando pela alça. Tentei conter Hero, mas ele escapou e correu latindo na direção dos dois homens, ele se enfiou sob o caminhão no momento em que um tiro ecoou do outro lado.

      – Tio Saxon! – Rachel gritou enquanto lutava contra a mão de aço de sua mãe que a segurava – Eles atiraram no meu cachorrinho.

      Hero saiu correndo debaixo do caminhão em alta velocidade e pulou nos braços de Rachel. Ele estava ileso, mas tremia de medo.

      – Vou acabar com esse absurdo – eu disse – Isso aqui não é lugar pra disparar uma arma —minha irmã ou Rachel poderiam acabar atingidas por uma bala perdida dessas.

      – Saxon – Kaitlin olhou ao redor do cais vazio. —Vamos sair daqui.

      Eu mantive minha mão estendida, balançando-a para frente e para trás, enquanto seguia para a frente do caminhão – São só dois.

      O nascer do sol estava a poucos minutos daquelas docas, onde uma bifurcação na selva se espalhava ao longo de uma grande faixa de floresta esculpida nas margens do Rio Negro. Dezoito quilômetros rio abaixo, a água barrenta derramava-se no verde profundo do turbilhão Amazônico. O centro comercial remoto de Manaus, no mais sombrio coração da América do Sul, estava ainda acordando naquela manhã tropical de verão.

      Virei de lado para me esgueirar com minha mochila entre a frente do caminhão e uma pilha de caixas. Grunhidos abafados saiam do caminhão. A carroceria estava coberta por uma lona de camuflagem, escondendo os animais dentro.

      Logo antes de passar pela frente do caminhão, ouvi um forte ruído. Os dois homens estavam na beira do cais, olhando para a água. Um deles, Silveira, eu acho, segurava um revólver.

      – Eu falei pra atirar só no pé – disse o outro homem. Sua cabeça era careca e brilhante, com uma faixa de curto cabelo castanho logo acima das orelhas.

      –Agora vai precisar de uma história, ele nunca esteve no contêiner de carga ein.

      Quando olhou para seu parceiro, pude ver seu bigode preto e espesso. Silveira tinha uma mandíbula pesada, sombreada por um espesso crescimento de bigodes irregulares, e seus cabelos oleosos caíam em cachos. Ele era muito mais alto que o careca, e eles pareciam um par de traficantes de esquina.

      – Pelo menos assim Oxana não vai ficar sabendo o quão idiota você é. – disse Silveira.

      – Você deixou a coisa escapar, então eu precisei fazer parar.

      Decidi conter minha coragem como Hero havia feito, mas antes que eu pudesse fugir, outro grunhido veio de dentro do caminhão, atraindo a atenção dos dois homens. Quando Silveira me viu, rapidamente escondeu a arma nas costas. Seus olhos pretos e brilhantes olharam para mim sob a espessa sobrancelha de homem das cavernas enquanto ele se aproximava. O homenzinho hesitou, mas depois o seguiu.

      – Bom dia! – eu disse, tentando parecer perdido, estúpido e completamente ignorante do evento que acabara de ocorrer.

      – Você sabe o caminho para Alichapon-tupec?

      Silveira, o imenso homem das cavernas, parou, aparentemente surpreso com o uso de sua língua. O segundo homem parou ao lado de seu comparsa. Depois de um momento, o pequeno falou comigo com um inglês meio esquisito.

      – Ele nunca vê esse tipo de conversa.

      Inglês? Mas eles estavam falando português antes.

      Não queria que eles soubessem que tinha ouvido ou visto alguma coisa.

      O careca se inclinou para perto de Silveira e sussurrou algo para ele, mantendo os olhos em mim. Assim que Silveira acenou com a cabeça, alguém chamou meu nome.

      – Saxon – disse Kaitlin do outro lado do caminhão. – Tem uns homens vindo para cá – Ela também falava em português.

      O homem baixo rapidamente baixou a mão de onde esteve até agora,