Resumo Estendido: Enfrentando O Deserto (Braving The Wilderness) - Baseado No Livro De Brene Brown. Mentors Library. Читать онлайн. Newlib. NEWLIB.NET


Автор: Mentors Library
Издательство: Bookwire
Серия:
Жанр произведения: Документальная литература
Год издания: 0
isbn: 9783969872284
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      RESUMO ESTENDIDO

      ENFRENTANDO O DESERTO

      (BRAVING THE WILDERNESS)

      BASEADO NO LIVRO DE

      BRENE BROWN

      -

      RESUMO ESCRITO POR

MENTORS LIBRARY

      CONTEUDO

       INTRODUÇÃO

      -

       CAPÍTULO 01: De Onde Vem A Solidão?

       CAPÍTULO 02: Qual É O Pertencimento Autêntico?

       CAPÍTULO 03: Como Começar Nossa Jornada Pela Terra Selvagem?

       CAPÍTULO 04: Por Que Ser Seletivo É Um Problema?

       CAPÍTULO 05: Como Lidar Com O Confronto De Outras Pessoas?

       CAPÍTULO 06: Qual O Papel Das Redes Sociais?

       CAPÍTULO 07: Por Que É Importante Expressar A Raiva De Maneira Positiva?

       CAPÍTULO 08: Como Se Reconectar Com Nossa Humanidade?

      -

       SOBRE BRENE BROWN: A AUTORA DO LIVRO ORIGINAL

       SOBRE MENTORS LIBRARY

      -

       NOTA SOBRE O LIVRO

       REVISOES / AVALIAÇOES

       NOTA LEGAL

       DIREITOS AUTORAIS

      INTRODUÇÃO

      O que realmente significa pertencer?

      Embora possa ser difícil de definir, o que várias investigações científicas e anedotas pessoais deixaram claro para Brené Brown é que a falta de pertencimento causa raiva e mal-estar.

      A sociedade moderna está mais fragmentada e dividida do que nunca, o que vai contra a esperança surgida com as novas tecnologias, pois na época se acreditava que a internet seria uma grande ferramenta para unir o mundo, compartilhar informações e ter mais comunicação. Mas não foi assim.

      Em vez disso, o que aconteceu foi que ter todas as informações do mundo à nossa disposição apenas nos fez buscar o que já conhecemos ou acreditamos, e continuamos a ignorar todas as possibilidades de expandir nossos horizontes.

      Por que às vezes nos envolvemos em certos grupos dos quais não gostamos?

      Quer seja porque compartilhamos certas ideias políticas ou outras, o ponto principal é que ninguém quer ficar sozinho; buscamos em nossas conexões pessoais esse remédio para a solidão. Porém, a solução não está fora, mas em nós mesmos.

      Quando buscamos pertencer a nós mesmos antes de qualquer outra pessoa ou grupo, encontramos uma verdadeira confiança que, além de curar o relacionamento com nós mesmos, também nos permite melhorar nosso relacionamento com os outros. Pertencer a si mesmo é uma jornada de descoberta e aceitação que nunca é tarde demais para ser feita.

      CAPÍTULO 01: DE ONDE VEM A SOLIDÃO?

      É uma necessidade básica de todo ser humano sentir que pertence a algo que é mais do que você. Desde a infância, mergulhamos em uma busca incessante para encontrar nosso lugar no mundo, e aos poucos nos convencemos de que se destacar ou ser diferente não é bom.

      Quando nos sentimos diferentes dos outros, isso nos machuca; São criadas barreiras à intimidade com outras pessoas, o que por sua vez nos impede de nos comunicar e colaborar em uma comunidade.

      A consequência lógica disso é a solidão, um sentimento extremamente negativo porque, em geral, é acompanhado por atitudes hostis ou defensivas que, na realidade, não projetam o verdadeiro ser de uma pessoa, mas são máscaras para encobrir sentimentos de vergonha.

      Como o psicólogo John Cacioppo descobriu, a solidão nos torna propensos à depressão e a muitos outros problemas de saúde mental. Embora Cacioppo tenha descoberto que a solidão afeta mais os homens do que as mulheres, abrangendo o quadro geral, a realidade é que não difere em gênero ou idade: todos ficamos propensos à depressão quando nos sentimos sozinhos.

      Brené Brown viveu ela mesma a experiência de não pertencer a lugar nenhum por fatores que não estavam sob seu controle. Quando criança, sua família mudou-se para Nova Orleans, onde a sociedade ainda era extremamente racista e segregada. Brené era de pele branca, por isso não conseguia se inserir bem na comunidade de cor, mas como seu nome era de origem africana, seus companheiros brancos zombavam dela.

      Brené fez alguns amigos afro-americanos, mas mesmo que tentassem integrá-la, era inevitável que os pais de suas amigas ficassem surpresos de vê-la entre as outras; não importava o quão legais eles pudessem ser, o sentimento de não pertencer persistia.

      Esse tipo de isolamento pode ocorrer em muitos níveis, mesmo dentro do círculo familiar. Anos depois, quando Brené era adolescente, ela queria deixar seus pais orgulhosos, seguindo

      seus passos na escola. Sua mãe tinha sido uma líder de torcida e seu pai um jogador de futebol, então ela trabalhou duro para se preparar para ser aceita no time de líder de torcida.

      Apesar de todo o seu esforço, Brené falhou nas audições. Seus pais, em vez de apoiá-la, não puderam esconder a grande decepção. Esta foi apenas uma pequena amostra do grande sentimento que Brené sentia por não pertencer à sua família.

      Quando chegou à idade adulta, toda a solidão a afetou e ela tentou se refugiar no alcoolismo, o que obviamente não melhorou em nada. Quando ela tentou entrar em um grupo de apoio para abandonar o vício, eles também a rejeitaram porque os moderadores acreditavam que um grupo para co-dependentes e não para alcoólatras era melhor para ela. A solidão persistiu.

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